terça-feira, julho 31, 2007

José Paulo Kupfer: Rio 2007, Metáfora do Brasil

"Os Jogos Panamericanos do Rio não foram a catástrofe anunciada pelos críticos nem a maravilha que os responsáveis alardearam. Servem mesmo como uma metáfora do Brasil: uma nação com potencial para fazer o melhor, mas onde o desleixo, a imprevidência, a roubalheira e o descompromisso com a cidadania não deixam ir além de um paiseco meia-boca.

O Pan-Rio 2007 foi meia boca tanto no campo esportivo quanto na organização. O recorde de medalhas alcançado não credencia o Brasil a uma vaga entre os melhores do esporte no mundo. A organização do evento funcionou, mas não a ponto de eliminar muitas dúvidas sobre a capacidade brasileira de promover eventos ainda mais complexos, como uma Olimpíada.

Se os equipamentos esportivos – estádios, ginásios, arenas – surpreenderam pela grandiosidade e qualidade, os gastos para erguê-los também surpreenderam, mas, no caso, negativamente. Previsto para consumir R$ 400 milhões, a maioria de recursos privados, o Pan levou quase dez vezes esse montante, quase todo em dinheiro público.

Resultado: o que poderia ter sido uma obra em tudo benéfica ao País e ao Rio de Janeiro, a um custo perfeitamente compatível com os benefícios, terminou com gosto de desperdício e, mais do que isso, de total subversão de prioridades no uso dos recursos públicos.

Dá raiva!"

http://www.jpkupfer.com/?p=135

Eu apenas complementaria que não chego a ficar com raiva. Já foi pior, penso eu. Mas ainda precisa melhorar!


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Michelangelo Antonioni

O cineasta italiano Michelangelo Antonioni, autor de filmes que muito ouvi falar, mas não assisti, como "Blow-Up - Depois Daquele Beijo", ou "Zabriskie Point", faleceu nesta terça-feira, em sua residência, em Roma. Tinha 94 anos.

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segunda-feira, julho 30, 2007

Se Passam os Dias: Morreu Ingmar Bergman

Diretor de cinema sueco, do qual provavelmente não vi nenhum filme, mas sei que era(é) importante na produção cinematográfica.
O G1, portal de notícias da Globo, dá um longo e elogioso necrológio, o qual vi em parte reproduzido no Blogoleone. O mesmo G1 informa que muitos filmes de Woody Allen, dos quais vi alguns, foram influenciados pelos filmes de Bergman. Woody Allen também era admirador da obra de Bergman.

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Pan, Pena que Acaba! Ou, A Gente não quer só Comida!

Hoje é o último dia dos Jogos Panamericanos do Rio de janeiro. Uma pena que estão acabando.
Mesmo que o Governo Federal tenha enterrado ali uma montanha de dinheiro que poderia ser aplicada em educação, ou saneamento básico. o Pan trouxe para mim, e milhares de outros brasileiros emoções que não tem preço, como diria a propaganda do cartão de crédito.
Pouco importa se os Estados Unidos trouxeram equipes mais fracas, e o time D no basquete, se Cuba tem cada vez menos recursos para aplicar em esporte, e mesmo assim ficou na nossa frente, se a equipe do Canadá era pouco qualificada.
Acredito que o Pan tenha feito muito mais bem do que mal ao Brasil, e ao Rio de Janeiro.
Nas poucas entrevistas que prestei atenção, dava para sentir o entusiasmo dos atlestas brasileiros por estarem participando, algumas vezes vencendo, de uma competição em seu próprio país, apesar de todas as dificuldades que cada um enfrenta em sua própria modalidade.
No momento de aparente esgarçamento social que vive nosso país, é bom termos eventos que promovam um pouco de coesão social.
Vamos ver como será o desempenho dos atletas brasileiros na Olímpiada, no ano que vem, em Pequim, principalmente frente a Cuba, Canadá, México, Argentina, ...
Vamos aguardar. O país ainda pode vir a hospedar uma Copa do Mundo nos próximos anos.
Acho que a Olímpiada de 2012, ou 2016, foi tornada inviável. A nossa torcida, desse nosso povo tão simpático e amigo, demonstrou que está bastante apta para jogos de futebol, mas não tem classe para outras competições que exigem silêncio e respeito pelo adversário.

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sexta-feira, julho 27, 2007

Imagens Eróticas

Vez por outra, encontro gente à procura de imagens eróticas neste blog. Isto é possível porque o SiteMeter fornece algumas informações sobre quem chegou aqui, e como chegou aqui. Algumas vezes é por causa deste "post", já citado acima sobre imagens eróticas. Este fato já foi relatado nas "googladas incautas".
Creio que esta situação afeta muitos outros blogs e saites. Uma que manifestou a situação no blog dela foi a Aline Leão, no Cuca Fundida. Em razão disto, ela encaixou no blog, um vídeo do YoutTube, com a Kellemarie, uma garota que com bom humor dá uma série de informações sobre pornografia na Internet. O vídeo, copiado do Cuca Fundida está abaixo.
Se quiser, se instrua...


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quinta-feira, julho 26, 2007

Automóveis Cor-de-Rosa para Divulgar Bombons

Hoje circularam pelo centro de Porto Alegre dois automóveis cor-de-rosa (ver foto abaixo) divulgando o novo sabor do bombom Sonho de Valsa: Trufa.
E o bombom de trufa tem o sabor, bem, de trufa. Quem já experimentou, conhece. Quem não experimentou deveria.
O bombom é bom :)) , mas eu continuo preferindo o Sonho de Valsa tradicional. E no caso deste fabricante, ainda prefiro o Ouro Branco. Também o tradicional.



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quarta-feira, julho 25, 2007

Do Observatório da Imprensa: Por Que Jogos Pan-Americanos?

Edição 442 de 17/7/2007
www.observatoriodaimprensa.com.br
URL do artigo: www.observatoriodaimprensa.com.br

PAN NA MÍDIA
"Parte da imprensa faz campanha contra os jogos"

José Paulo Lanyi

Odir Cunha entende de Jogos Pan-americanos. Jornalista esportivo de larga experiência, trabalhou em vários veículos, sobretudo em jornais, revistas e emissoras de rádio, com destaque para os seus dez anos de Jornal da Tarde, diário em que deu início à sua carreira em fevereiro de 1977. Entre as homenagens que recebeu, figuram dois prêmios Esso, um deles conquistado em 1979, pela cobertura dos Jogos Pan-americanos de Porto Rico. Há alguns dias, lançou em São Paulo o seu nono livro, Heróis da América, a história completa dos Jogos Pan-americanos (Editora Planeta).

Nesta entrevista, Cunha demonstra inconformismo com o que classifica de "perseguição" ou "campanha" contra a realização do Pan no Brasil. Critica também os exageros de um outro pólo, que veria os Jogos com lentes cor-de-rosa. Tudo por razões comerciais: "A grande diferença está na cobertura das empresas que fazem parte das Organizações Globo - que detêm a exclusividade na cobertura do evento - e as outras: a primeira tende a ver apenas o lado positivo dos Jogos, enquanto a outra enxerga apenas o lado ruim..."

***

Por que realizar o Pan é tão importante ?

Odir Cunha - O Pan é essencial para o desenvolvimento esportivo dos países americanos. Para as nações mais fortes, costuma ser a última escala antes da Olimpíada. Para as demais, que são a grande maioria dos 42 países americanos, é a própria Olimpíada - casos de Paraguai e Bolívia, que jamais conquistaram uma medalha de ouro no Pan. Para estes, os Jogos Olímpicos estão fora de sua realidade, são um sonho inatingível. Todo país que organiza uma edição dos Jogos Pan-americanos eleva o seu nível esportivo. Não sou eu quem diz isso, mas os especialistas americanos em esporte. Veja a conclusão a que chegou a jornalista Mireya Hinojosa Cabello, encarregada pelo Comitê Olímpico do Chile de pesquisar sobre a participação do Chile nos Jogos e escrever um livro [Historia de Los Juegos Panamericanos - Participación Chilena] a respeito:

'Lamentablemente empañam [ofuscam] nuestra historia los desistimientos en 1975 y en 1987, trás haber asegurado para Santiago de Chile la condición de ciudad sede. Es sabido que cada país que ha organizado uno de estos certámenes ha elevado notoriamente su presencia en el medallero por el entusiasmo que provocan en la juventud y la difusión de diversas especialidades, aparte de la presencia significativa de lo mejor de los deportistas de América.'

Como Mireya diz, o Chile desistiu de organizar o Pan duas vezes. Até por conseqüência disso está atrás de Colômbia e Venezuela no quadro geral de medalhas, países que pela condição sócio-econômica deveria superar. Como se sabe, a Colômbia realizou a edição de 1971, em Cali, e a Venezuela a de 1983, em Caracas. Após 14 edições, a Venezuela é a sétima, com 61 medalhas de ouro, 133 de prata e 189 de bronze, seguida pela Colômbia (43, 89 e 149), e só depois aparece o Chile, na nona posição, com apenas 31 de ouro, 65 de prata e 195 de bronze. O Pan mobiliza o público, coloca novas modalidades em evidência, motiva jovens para a prática esportiva... Enfim, ele traz grandes benefícios a curto, médio e longo prazo. E, para mim, esporte é mais importante do que política. Aliás, o esporte é uma forma inteligente e pacífica de se fazer política. É verdadeiro, fala a linguagem que o jovem quer ouvir. Um bom lobby pode tornar até um sujeito medíocre famoso e 'importante', mas no esporte é preciso ser o melhor para vencer, há pouquíssimo espaço para falsidades.

Os jornalistas brasileiros compartilham a sua percepção?

O.C. - Não creio que a maior parte da imprensa brasileira tenha entendido o significado do Pan. A imprensa cobre as mortes nas favelas do Rio, cobre as manifestações contra a violência, e quando há um evento que pode efetivamente agir contra esse estado de coisas, ela não percebe, ou não quer perceber. O Pan deveria ter e espero que ainda tenha um tratamento mais humano e carinhoso por parte da mídia, principalmente da mídia esportiva, que deveria adorar esporte. Afinal de contas, as histórias do Pan são escritas pelo talento, pela garra, pelo sonho dos atletas, e eles merecem o nosso respeito. São os verdadeiros heróis modernos, aqueles que precisam dar 100% para alcançar o sucesso. Não têm nada de fakes, são autênticos.

Qual tem sido a diferença fundamental entre a cobertura jornalística da televisão e a realizada pela mídia impressa?

O.C. - A mídia impressa é mais informativa, mais detalhista. A tevê pende mais para o sensacionalismo. Mas, na verdade, a grande diferença está na cobertura das empresas que fazem parte das Organizações Globo - que detêm a exclusividade na cobertura do evento - e as outras: a primeira tende a ver apenas o lado positivo dos Jogos, enquanto a outra enxerga apenas o lado ruim...

Então a TV Globo 'infla' o evento, enquanto os jornais de outros grupos, que não precisaram pagar, podem ser mais críticos e, conseqüentemente, 'verdadeiros' em suas reportagens e análises sobre o Pan?

O.C. - Não é todo profissional da Globo que faz isso. O Galvão Bueno faz, mas é estilo dele. Sempre foi assim. Não vejo o Cléber Machado supervalorizar o Pan, além do valor natural que a competição tem. No geral, percebe-se que o tom ufanista realmente prepondera na Globo e no SporTV, mas os veículos concorrentes estão fazendo pior, pois, para tentar diminuir o evento e assim prejudicar a Globo, estão pinçando apenas os aspectos negativos e minimizando as muitas coisas boas da competição. Ser crítico é muito bom, contribui para o desenvolvimento e a democracia, e eu vim de uma das escolas mais críticas do jornalismo, que foi o Jornal da Tarde nos seus tempos áureos. Qualquer repórter podia questionar tudo e todos e, por sua vez, nunca era censurado pelo editor. Havia liberdade total para a crítica, desde que fundamentada. Porém, a crítica repetitiva, sistemática sempre foi desestimulada no JT. Esse comportamento era tido como 'campanha', 'perseguição', e severamente reprovado. Hoje percebo muita gente fazendo campanha contra o Pan. E gente que trabalha como jornalista esportivo! É um contra-senso. Se o sujeito gosta de esporte, deveria estar contente de ver o Pan no Brasil. Outro dia entrei num blog chamado 'A verdade sobre o Pan'. Só tinha críticas e notícias ruins. A intenção, evidente, era passar a imagem de que o Pan do Rio está envolvido em maracutaias e desorganização. Entre as notícias, a informação de que duas pedras foram jogadas no ônibus, com remadores brasileiros, que passava pela Linha Amarela. Ora, esse é um problema de educação do povo. No Pan de Chicago, em 1959, o remador brasileiro Ronaldo Duncan Arantes foi assassinado, e até agora não se descobriu o culpado. E nem por isso os Estados Unidos deixaram de organizar outro Pan-americano, olimpíadas, mundiais, etc.

"Lançar suspeita e tirar o corpo fora é covardia"

Essa cobertura dos problemas do cotidiano pode, em alguma medida, prejudicar a imagem de um evento que, na outra ponta, gera benefícios para uma ou outra parcela dessa mesma população?

O.C. - O Pan gera empregos, deixa ginásios e estádios para a cidade, atrai turistas (700 mil deles devem assistir aos Jogos no Rio)... Então, a população tem muito mais benefícios do que transtornos. E mesmo estes últimos são passageiros, já que a competição dura apenas duas semanas. Algumas obras públicas atrapalham muito mais e por mais tempo do que o Pan.

Os jornalistas devem procurar a ênfase ideal ou os fatos devem falar mais alto, e, portanto, isso não é problema deles?

O.C. - A imprensa procurará o enfoque que quiser, dentro de sua especialidade. Que a editoria de cidades cubra os transtornos para a população, mas que o caderno de esportes não deixe de dar uma cobertura competente do Pan. Como sempre, talvez até mais do que a orientação superior, a cobertura vai depender da cabeça e do coração de cada jornalista. Quem ama o esporte saberá enxergar além das aparências...

Como a mídia tem tratado as denúncias e as críticas aos supostos abusos dos organizadores?

O.C. - Não li ou ouvi nenhuma crítica conclusiva até agora. Por mais que o orçamento tenha estourado, isso não prova má-fé, mas sim falta de planejamento - que é incompetência, mas não é crime. Com tanto disse-me-disse, alguém deveria ir fundo e trazer notas, cópias de cheques, comprovantes de depósitos, depoimentos gravados, testemunhas, sei lá, mas alguma evidência de que houve superfaturamento nessas obras, de que alguém se beneficiou. Porém, ninguém fez isso até agora. Então, ou são incompetentes para conseguir as provas ou têm medo, ou só querem mesmo tumultuar. Não é o tipo de jornalismo em que acredito. Como cidadão de um País que bate todos os recordes de corrupção, também fico de cabelo em pé quando ouço falar nesse dinheirão todo saindo dos cofres públicos. Mas será que não custou isso mesmo? Alguém teve o cuidado de orçar as obras com empresas sérias e comprovar esses gastos? Se essa pauta é tão importante para tantos veículos, por que não vão fundo nas investigações? O que não pode, e aí é leviandade, é alimentar essa onda de boatos que só atrapalham o evento, que só desmotivam e prejudicam as pessoas diretamente envolvidas nele - como atletas, técnicos, dirigentes, o próprio público - e não fazer um esforço sincero para desvendar o caso. Lançar a suspeita no ar e tirar o corpo fora é, no mínimo, covardia.

Os jornalistas que cobrem o cotidiano do esporte são os mais indicados para investigar essas denúncias? De um lado, eles têm conhecimento do meio, o que pode ajudar; de outro, acabam, pela própria convivência, tendo intimidade com os acusados, o que pode atrapalhar...

O.C. - O bom jornalista esportivo tem inteligência, jogo de cintura e hombridade para fazer qualquer matéria. Alguns dos grandes jornalistas deste País dedicavam-se ao esporte, como Mário Filho, Nelson Rodrigues, Armando Nogueira... E por este mundo afora tivemos gênios ganhadores do Prêmio Nobel, como Ernest Hemingway e Albert Camus, que adoravam escrever sobre esporte. Quando editor, sempre aconselhei os repórteres a não ficarem amigos de atletas, técnicos ou dirigentes. Nunca se sabe quando teremos de apertá-los. Por outro lado, eles costumam ser 'amigos' dos jornalistas enquanto lhes convêm. Portanto, é, sim, o próprio jornalista esportivo quem deve investigar essas denúncias.

A sua obra sobe os Jogos Pan-americanos é fruto de vários anos de estudo e experiência. Qual é a sua avaliação do trabalho dos jornalistas que estão cobrindo este Pan?

O.C. - A história esportiva, para mim, é coisa séria, por isso fiz 'Heróis da América, a história completa dos Jogos Pan-americanos', que a Editora Planeta editou com esmero. Não há jornalista especializado em Jogos Pan-americanos, claro. Não encontrei nenhum que acompanhasse a história dos Jogos há mais tempo ou tivesse uma noção mais abrangente do evento. Mas também não creio que os veículos estejam preocupados em ter um profissional com esse perfil trabalhando para eles neste Pan. A idéia geral é se preocupar com o momento, e, diante de qualquer fato que obrigue um acesso à história, recorrer ao Google... Então, mesmo havendo muita gente boa e motivada cobrindo o Pan, certamente 'comerão algumas bolas' por falta de preparo e planejamento anterior. Preparar-se antes é imprescindível para uma boa cobertura. Sempre surgem fatos novos que podem pegá-lo de surpresa. Aprendi a me preparar para uma megacobertura como essa com o colega Castilho de Andrade, do Jornal da Tarde. Gastamos algumas semanas visitando confederações e federações antes de viajarmos para San Juan a fim de cobrir o Pan de 1979. O resultado foi que fizemos um grande trabalho e ganhamos o Prêmio Esso. Agora espero que o meu livro possa ajudar os jornalistas que estão cobrindo o Pan.

O livro tem várias curiosidades sobre a história do Pan. Quais você sublinha?

O.C. - Ernesto 'Che' Guevara era um médico argentino que vivia de bicos como fotógrafo, quando foi contratado pela Agência Latina, de Buenos Aires, para cobrir o Pan do México, em 1955. Deveria receber quatro mil dólares pelo trabalho. Fez algumas fotos, entre elas uma que coloco no livro - a do argentino Juan Miranda, campeão dos 10 mil metros, no alto do pódio, ladeado por dois norte-americanos. Guevara nunca recebeu os quatro mil dólares prometidos. E na Cidade do México conheceu Fidel Castro, com quem tomaria Havana quatro anos depois.

A linda atriz Grace Kelly convenceu os diretores da Paramount Pictures a doar a arrecadação da estréia de seu filme 'The Country Girl' à equipe norte-americana que disputou o Pan de 1955, no México. Por incrível que pareça, o Comitê Olímpico dos Estados Unidos não tinha dinheiro suficiente para montar uma equipe pan-americana forte, e, além da ajuda da Paramount Pictures, contou com rendas de shows de Frank Sinatra e de exibições dos Globe Trotters. Grace tinha uma razão especial para ajudar a equipe: seu irmão, John B. Kelly Jr., competiu no remo, no barco esquife simples. Competiu e ganhou a medalha de ouro, seguindo o caminho do pai, John B. Kelly, três vezes medalhista de ouro em olimpíadas.

Havia também um padre boxeador que se chamava Javier Collin e era um mexicano de 22 anos que, após o Pan de San Juan, em 1979, iria para a sua aldeia no México e se consagraria padre. Com profundos dramas de consciência, o bom pugilista Collin nocauteava seus adversários durante o dia e à noite chorava e rezava por eles. Acabou com a medalha de bronze na categoria médio-ligeiro.

E o loiro de olhos claros Tomás Valdemar Hintnaus nasceu no Brasil, quando seus pais estavam de férias, e por isso tinha dupla nacionalidade. Mas só se lembrou de que também era brasileiro quando não conseguiu vaga para representar os Estados Unidos na prova de salto com vara do Pan de 1983, em Caracas. Então, Tomás consultou o Comitê Olímpico Brasileiro e conseguiu disputar os Jogos pelo Brasil, ganhando a medalha de bronze e agradecendo o prêmio com um sonoro 'thanks'.


terça-feira, julho 24, 2007

Irrelevância

Este blog corre celeremente para a total irrelevância na Internet.
A freqüência de visitas diárias vem caindo inexoravelmente. Caiu de cerca de 20 visitas diárias há alguns meses atrás, para 15 cerca de um mês atrás, para 9 neste mês. Destas 9, duas devem ser minhas "page views" mesmo...

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Nouvelle Vague: Blue Monday

segunda-feira, julho 23, 2007

Jogos Panamericanos 2007

- Bah, pai, tu devias ter visto. Foi muito boa a abertura do Pan do Rio. Estava digna de abertura de Olimpíada! Me deu orgulho de ser brasileiro!

Impressão de meu filho sobre a abertura dos Jogos Panamericanos de 2007, no Rio de Janeiro. A abertura foi na sexta-feira, 13 de julho de 2007.
A princípio, parece que ele não ficou muito impressionado com as vaias ao presidente Lula, mas ficou verdadeiramente empolgado com o show de abertura.

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65%

65% é o quanto sou viciado em café, segundo o Mingle. Eu não sei bem o que é o Mingle, mas tem uma série de coisas engraçadas por lá. Eu descobri o Mingle pelo blog Animot.
Eu bebo entre 3 e 5 xícaras de cerca de 150 ml de café por dia, entre segunda e sexta-feira, durante o horário de trabalho. Não bebo no final de semana, mas em compensação, parece que no final de semana estou sempre dormindo.





Mingle2 - Free Online Dating

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Forrest Gump ou Homer Simpson?

A notícia foi publicada no Terra, e alguns colegas me enviaram.
Na França, médicos descobriram um homem, cujo nome não foi divulgado, que tem o cérebro basicamente oco. O cérebro dele é como um recipiente para o líquido escuro e denso que constitui a maior parte da massa cerebral. A imagem pode ser conferida abaixo.

Nos quadros à esquerda estão as imagens do cérebro do paciente francês, em contraposição à imagem de um cérebro comum à direita. Apesar desta aparente anomalia, o homem leva uma vida normal, com mulher e filhos. Um teste de Q.I. indicou 75; menos que a média de 100 segundo o Terra, mas ainda superior a qualquer caso de retardo mental ou idiotia.

A imagem é divulgação da revista Lancet, e foi publicada junto com a notícia no Terra.




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domingo, julho 22, 2007

Harry Potter

Dia de ir ao cinema ver Harry Potter e a Ordem da Fênix. Filme bom. Melhor que o anterior, por exemplo, e bem mais dinâmico que o livro equivalente. A sedução do mal: adorei a Belatrix Lestrange vivida por Helena Bonham-Carter. Como no livro, Harry vai ficando mais adulto e menos criança a cada filme (ou a cada livro).
Fui ao cinema com meu filho, que está também no final da sua adolescência. E, claro, ele viu e sentiu o filme com muito mais intensidade que eu, um quarentão.
Depois do filme, fui à Livraria Siciliano do Iguatemi verificar se havia sobrado algum exemplar do último livro da série, lançado esta semana. Durante a tarde, eu estive no Shopping Praia de Belas, e vi o tal livro tanto da Livraria Siciliano de lá, quanto na Saraiva. Curiosamente eu havia deixado para comprar na Livraria Cultura, e na Cultura o estoque havia esgotado. Só chegariam outros na próxima quarta-feira.
Cá estou em casa com o tal livro "Harry Potter and Deathly Hallows", da editora Bloombury, britânica. O atencioso vendedor da Siciliano informou que havia exemplares da edição norte-americana mas já estavam esgotados na loja. Então, nos próximos dias devo me dedicar à descoberta de quais outros personagens a autora matou nesta obra. Espero também uma boa saída para a batalha final entre Potter e o Senhor das Trevas. A BBC em português já adianta, que a senhora Rowling disse para uma menina que se ela chorou com a morte um personagem no livro anterior, provavelmente choraria também com este novo livro. Vejamos.

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Dia do Amigo - 20/07/2007.

Dizem que sexta-feira, dia 20 de julho, foi Dia do Amigo. Recebi algumas felicitações, as quais retribuí.
Estava tão cansado, e havia tanta coisa para colocar no blog (sim, procuro não colocar tudo de uma vez só, pois há momentos que falta inspiração, e blá, blá, blá demais também cansa) que não referi nada.
Assim espero que todos os milhares de leitores deste blog tenham tido um ótimo Dia do Amigo.
E que, tanto quanto possível, tenham ótimos dias todos os dias.

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sábado, julho 21, 2007

Nova Forma do YouTube Apresentar Vídeos é Desconcertante

É desconcertante porque mesmo em um vídeo encaixado, após o final da apresentação do vídeo, o YouTube gera um índice com mais uma dezena de vídeos relacionados àquele inicialmente apresentado.
Assim, com um vídeo encaixado aqui nas Voltas em Torno do Umbigo, pude assistir uns dois ou três outros...

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Nouvelle Vague, e que Vague!

Coisas da Internet. Eu sabia absolutamente nada sobre uma banda, ou um grupo musical, chamado "Nouvelle Vague" até ontem, 17 de julho de 2007,quando vi um vídeo do grupo encaixado no Animot.
Ouvi a musiquinha e gostei. Colei aqui.
Fui procurar mais no YouTube, e havia mais, algumas delas estou encaixando por aqui. Com os encaixes dos vídeos no blog, fui procurar mais informações sobre Nouvelle Vague. Alguns dados estão na Wikipédia em Português, possivelmente traduzidos da Wikipédia em Inglês. O Nouvelle Vague é um coletivo artístico francês, que interpreta músicas dos anos 1980, aproximadamente, principalmente punk e new wave, em ritmo de bossa nova. De fato, você não leu errado. Se as informações que colhi não são falsas, um grupo de franceses cantando punk em ritmo de bossa nova!
Nouvelle Vague, para quem nunca ouviu falar é um termo associados a uma determinada renovação do cinema francês, na década de 1960, sendo que alguns de seus principais expoentes são Truffaut e Godard. E literalmente, em francês significa "nova onda". E bossa nova (Nova!) é aquela música de banquinho e violão, surgida na zona sul carioca, também na década de 1960, sob influência do jazz. E punk foi aquele rock básico de protesto surgido na segunda metade da década de 1970, no Reino Unido. Que foi suavizado, e ganhou sonoridades eletrônicas, com a new wave, na década de 1980. New wave, como se poderia esperar, significa "nova onda" em inglês. Tanta coisa nova junta, me faz lembrar um trecho de um filme que o Caetano Veloso andou cometendo, e que, se não me engano, se chamava "Cinema Falado", onde alguém dizia algo como "o novo será substituído pelo ainda mais novo!".
Pois o Nouvelle Vague, o grupo musical francês tem um saite oficial: http://www.nouvellesvagues.com/ . O saite mostra componentes atuais e antigos do grupo. O Nouvelle Vague teve diversas cantoras ao longo do tempo. O saite inclusive fala de um NV1, e de um NV2, os quais interpretei como Nouvelle Vague 1, e Nouvelle Vague 2. Assim, pude descobri que Melanie Pain é quem faz os vocais nesta "This is not a Love Song", e Marina Celeste canta em "Eisbaer" (ou "Eisbär").
Assim, aproveite o novo!

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Nouvelle Vague: Eisbaer, ou Eisbär

quinta-feira, julho 19, 2007

Das Crônicas do Heuser: Os Especialistas

Os Especialistas

Por Paulo Heuser

Eles aparecem em qualquer roda de conversa, mesmo quando não há roda. Sobressaem em qualquer discussão, na proporção direta da polêmica. São os Especialistas. Deveríamos chamá-los de generalistas, pois entendem de tudo. Porém, entendem tudo de tudo. É o que os torna Especialistas. São os especialistas universais, que dominam qualquer assunto. Sabem onde surgiram o sanduíche Farroupilha e o hábito de grudar tatu sob a classe da escola. Os especialistas – minúsculos – dominam apenas uma ou duas áreas do conhecimento humano. Assim são os médicos especialistas. O oftalmologista entende de olho, o neurologista entende de nervos, o ortopedista entende de gesso. Há médicos generalistas, que entendem de tudo um pouco, recorrendo aos médicos especialistas que entendem muito de pouco, caso julgarem necessário. Contudo, quase não há médicos Especialistas, pois aprendem a medir sua ignorância.

Os Especialistas surgem daqueles que não estudaram as disciplinas, os leigos. Ignoram a ignorância. Assim, podem externar qualquer coisa com a máxima convicção, sem freios internos. Sentem-se à vontade. Normalmente falam alto, no limiar do grito. Não opinam, exaram sentenças de última instância. Última e única, sem dar margem aos recursos. O que mais irrita os generalistas, e os apenas especialistas, é o fato de os Especialistas sempre estão certos. Ou, pelo menos, incontestes. Ninguém tem coragem de contestá-los, pois ignorantes da própria ignorância, ignoram também o processo dialético. Quando o impossível ameaça acontecer, apesar da impossibilidade, os Especialistas realizam convenientes adaptações da realidade. Passam a viver num mundo de para-realidades, no qual escolhem a mais conveniente.

Um autêntico Especialista desconfia da opinião do médico, seja de generalista ou de especialista. Aliás, o Especialista não crê em médico generalista, vai direto ao especialista, levando exames não-solicitados, auto-entrevista, diagnóstico, prognóstico e determinação do tratamento. O Especialista só vai ao médico para obter uma receita, já que o ignorante farmacêutico ignora sua Especialidade.

O futebol é um campo fértil para os Especialistas. Conhecem até os calos dos jogadores. Sabem quem é a mãe do juiz e a amante do dirigente. O Pan ofereceu excelente oportunidade para que os Especialistas mostrassem sua Especialidade nos mais variados e incomuns esportes, como badmington e bola de gude olímpica. Criticam a forma como o sujeito segurava o cabo da raquete e o balanceamento das plumas da peteca.

Nenhuma área do conhecimento humano atrai mais Especialistas do que a aviação após um acidente aéreo. Descobrimos Especialistas na TV, no elevador, no táxi, no restaurante, na fila. Três minutos após o acidente, eles já têm certeza sobre as causas que levaram ao desastre. Especialistas não morrem nos acidentes aéreos, pois não entrariam naquele avião, daquela companhia, com aquele piloto, com aquele lanche, para aquele aeroporto, controlado por aquele controlador, governado por aquele governo e oposto por aquela oposição. Seria muita ignorância!


www.pauloheuser.blogspot.com


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Desastre Aéreo

O jornal Correio do Povo (acesso ao sítio restrito a assinantes) de hoje fez um belo trabalho na cobertura do acidente aéreo do vôo JJ3054 da TAM, que vitimou algo próximo de 200 pessoas. Ele exibiu uma série de perfis sobre quem eram estes viajantes, e funcionários da empresa, que foram vítimas do acidente. Faz todo sentido, pois o avião partiu aqui de Porto Alegre. Entre as vítimas mais célebres, o ex-presidente do Internacional Paulo Rogério Amoretty, e o deputado federal Júlio Redecker, do PSDB, líder da minoria no Congresso. Mas havia muito mais gente. Estudantes, médicos, professores. No caso mais exasperante uma família inteira vitimada pelo desastre, pai, mãe e uma filhinha de 2 anos. É uma maneira de pessoalizar a tragédia, e nos tornar menos refratários a eventos dramáticos e que não fazem sentido.
Quando do desastre de setembro passado, quando o jato da Excel Air derrubou o boeing da Gol, o acidente me pareceu abstrato e longínquo. Foi um desastre no norte do país, num vôo que ligava uma cidade da Amazônia e São Paulo. Eu só caí da abstração quando um amigo me falou que havia um membro de uma grande comunidade cristã aqui de Porto Alegre entre os que morreram naquele acidente.
E um acidente assim nos toca mais do que vítimas da violência pois, de repente, uma centena de pessoas perdem a vida de uma hora para a outra. Em um momento 150 destinos são interrompidos. O sítio RioBodyCount contabiliza mais de 1000 vítimas da violência na Cidade Maravilhosa e região metropolitana, mas os homicídios vão ocorrendo aos poucos. Sempre dá para se refugiar no desejo que algo assim (a violência) nunca aconteça conosco. Uma tragédia que ceifa duas centenas de vidas nos expõe à nossa fragilidade de forma mais forte.
Vários chefes de estado enviaram condolências ao governo brasileiro por causa da tragédia.
Eu lamento muito que tenha ocorrido.

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Luto



Via Bodega Cultural...

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terça-feira, julho 17, 2007

Nouvelle Vague - This Is Not a Love Song



Via Animot.

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segunda-feira, julho 16, 2007

Oops!


Oops!
Upload feito originalmente por Silverdigger

sábado, julho 14, 2007

Mais Tríplice Coroa - 1

sexta-feira, julho 13, 2007

Do Blog do Leonir: Depressão na Pista

quinta-feira, julho 12, 2007

Heuser na grande imprensa

O Heuser, que tem linque na coluna aí ao lado, teve uma de suas crônicas de viagem publicada no caderno de turismo da Zero Hora.
E com foto!

Heuser na Zero Hora.

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Da Chuva ao Frio

Está aquele frio de renguear cusco que nos havia sido prometido pelos meteorologistas ontem.
E o Canal do Tempo promete 2º C para esta madrugada.
Se você tem fogão a lenha ou lareira é hora de queimar aquele estoque. Se tem aquecedor ou aparelho de ar-condicionado, melhor ligá-lo. Se não tem nada disso, é hora de empilhar cobertores e acolchoados.
Ih! E quem não tem nada disso, como fica? :(


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quarta-feira, julho 11, 2007

Umidade!!!



Pelo vidro da lotação...

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Exposição sobre a Colonização Alemã no Banrisul

A mostra, com vários cartazes sobre a colonização alemã, pesquisa da Unisinos, e promoção do Memorial do Rio Grande do Sul, está em cartaz no saguão da Agência Central do Banrisul. Ela sucede a duas outras exposições, uma sobre a cidade de Porto Alegre, e sobre a colonização italiana.
Na Rua Capitão Montanha, 177, esquina com a Rua Sete de Setembro.

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E Por Falar em CIO(2) ...

CIO é um acrônimo inglês para "Chief Information Officer", algo como o diretor de informática. Quem está acostumados com o "corporativês", ou com o "informatiquês" provavelmente sabe a quem a revista quer se dirigir. Já alguém desacostumado a estes jargões a perguntar se não se trata de uma revista de zoologia, ou veterinária talvez... :))

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terça-feira, julho 10, 2007

E Por Falar em Cio...

Nova revista na praça... O nome da revista é CIO.
E no topo da capa fala em "CIO multicultural"...



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Ijuí Quase Expulsa de Casa

A nova residente da casa quase foi expulsa nesta manhã.
Acordou com a corda toda, atacando fios, pernas, objetos que houvesse pelo chão em geral. Foi posta na rua para se acalmar um pouco.
Conversando, com minha irmã pelo telefone, ela me diz que tal comportamento provavelmente se deva à gata estar em fase de cio. Recomendou-me aplicar uma terapia hormonal na gata, ou agüentar a agitação.
Novas emoções...


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segunda-feira, julho 09, 2007

Além da Umidade, Vem Frio por Aí

O Canal do Tempo prevê 2º C para Porto Alegre na próxima madrugada.
A BBC Online noticia que após quase 80 anos, nesta segunda-feira nevou em Buenos Aires cuja temperatura variou entre zero e 2º C. Mais ao sul, a temperatura chegou a -18º C, na Patagônia.
Assim, devo imaginar que vem um frio de rachar por aí.


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Umidade Pouca é Bobagem!

Porto Alegre está com umidade relativa do ar de 100%.

Abaixo algumas imagens que ilustram do dia de hoje.















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Eventos Midiáticos

Ao contrário de outros finais de semana, neste até foi possível acompanhar a programação da televisão.
Além dos seis gols feitos pelo Brasil contra o Chile, chamam a atenção as tais "novas 7 maravilhas do mundo", e a aproximação dos Jogos Panamericanos. Eventos claramente "turbinados" pela mídia em geral, e pela Rede Globo em particular.
Nesta coisa de novas 7 maravilhas, chama a atenção a ausência da Torre Eiffel, e da Estátua da Liberdade, e o fato do nosso Cristo Redentor ser a única maravilha que não é plurissecular, como suas associadas, uma pirâmide Pré-Colombiana no México, a cidade de Macchu Picchu no Peru, o Palácio do Taj Mahal na Índia, as ruínas de Petra na Jordânia e a Grande Muralha da China. Nosso Cristo é muito jovem perto de seus associados.
Quanto aos Jogos Panamericanos, passamos por uma interessante evolução da quase indiferença aos jogos de Mar del Plata, em 1995, ao ufanismo com que a TV Globo nos cerca com as competições que começarão esta semana na cidade do Rio de Janeiro.
Na disciplina de História Contemporânea, da faculdade de História da UFRGS, o professor nos indicou para ler a obra "A Sociedade do Espetáculo", de Guy Débord, a qual ainda não tive ocasião de ler, mas que cada vez mais me convenço que devo ler. Pesquisei no saite da Livraria Cultura, e vi que o livro existe inclusive em edição brasileira, da Editora Contraponto. Inescapável.

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sábado, julho 07, 2007

Ijuí, 5 de junho de 2007

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quinta-feira, julho 05, 2007

Introspecção e Transcendência

O blogueiro está passando por uma fase de introspecção e transcendência.
De vez em quando acontece.
Aí vem as citações de Escrituras, os questionamentos à Teoria da Evolução, ...

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Percepções Naturais

Chamamos de naturais aos números inteiros e positivos, pois normalmente são os que usamos para contar quantidades.
Os teólogos e filósofos do Ocidente Medieval chamavam de natural aquilo que eles achavam que seria o que aconteceria, se os homens não interviessem em determinado evento.
Para um salmista, na Bíblia era natural que o Sol é que se movesse em torno da Terra, e não o contrário, pois a ele, parecia que o Sol "se levantava" no oriente, e "se punha" no ocidente fazia "seu caminho no céu".
Nossa percepção da realidade tem aumentado a cada dia, há séculos. Não é por isso que eu deva dizer que os homens do passado estavam errados. Eles apenas tinham uma percepção menos acurada da realidade.

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Percepções Infantis

"(...) Por exemplo, a percepção de que os objetos caem no chão, adquirida na mais tenra idade, pode dificultar a aceitação de que a Terra é esférica. Como as pessoas situadas no lado oposto não despencam? (...)
Em sua ingenuidade, as crianças tendem a achar que tudo foi criado para atender a determinada finalidade, propensão chamada de teleologia promíscua. Para quem tem 4 anos, as borboletas foram feitas para voar, as flores para embelezar, os cachorros para guardar a casa e os golfinhos para fazer acrobacias. No futuro, esta característica poderá sse tornar incompatível com a idéia de que a vida surgiu por acaso e que chegou até nós através da seleção natural.(...)

Trechos do texto "A percepção das crianças", publicado na revista CartaCapital, nº 450, de 27 de junho de 2007, pelo Dr. Dráuzio Varella. O texto fala da compreensão do mundo, por parte das crianças, a partir de um artigo publicado na revista Science, pelos pesquisadores Paulo Bloom e Deena Weisberg, do Departamento de Psicologia da Universidade de Yale. E a frase inicial do texto é "A dificuldade para aceitar fatos científicos é universal na espécie humana".
O Dr. Dráuzio Varella acredita, e é um dos grandes divulgadores da evolução e da seleção natural entre os brasileiros. Vez por outra, em seus textos, ou em seus vídeos, o ouvimos falar em "grandes primatas, entre os quais os seres humanos" ou coisa parecida.
Eu creio que Deus, de alguma maneira, criou o Universo, a Terra e o homem. Possivelmente nesta ordem. Alguém pode questionar que esta é a ordem em que o universo "evoluiu", vamos dizer. Eu certamente não poderia contestar.
A questão aqui é que o Dr. Varella afirma que essa característica infantil é a causa para a dificuldade de aceitar fatos científicos. Fico me perguntando a quais fatos científicos ele se refere? A própria evolução?
Por outro lado, alguns cientistas têm a tendência a serem teleológicos eles mesmos, ao traçarem caminhos da evolução, tipo, os braços da baleia se tornaram nadadeiras para tornar melhor a adaptação à vida na água. os braços do morcego se tornaram asas para ele poder voar, e por aí vai.
E, de qualquer maneira, já que o Dr. Varella falou em "teleologia promíscua" nas crianças, e eu comentei uma certa teleologia funcional na evolução das espécies, poderíamos perguntar, por que, afinal, as crianças tendem a achar que cada coisa foi criada para atender determinada finalidade?

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"Gente" Nova em Casa

O nome da gatinha é Ijuí. Nome nativo e nome de cidade. Meu filho resolveu adotar.

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quarta-feira, julho 04, 2007

Salmos 90:8-12

Diante de ti puseste as nossas iniqüidades, à luz do teu rosto os nossos pecados ocultos.

Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; acabam-se os nossos anos como um suspiro.

A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, a medida deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente, e nós voamos.

Quem conhece o poder da tua ira? e a tua cólera, segundo o temor que te é devido?

Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios.

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segunda-feira, julho 02, 2007

Tríplice Coroa - Nono Vídeo