segunda-feira, abril 24, 2006

Culto de Noite de Domingo na Igreja Batista Central de Porto Alegre, 23 de Abril de 2006

O pastor, Niander Winter, está em Curitiba, participando de um congresso promovido pela Aliança Batista Mundial.
O pregador da noite é o pastor Prêntice Walin. O tema de sua mensagem é "A Cura de Deus para a Ansiedade". Uma muito boa reflexão sobre o Salmo 23:

O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.
Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma; guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias.


Uma frase recorrente na reflexão, daquelas para lembrar era que "a ansiedade é improdutiva, irracional e prejudicial", e que Cristãos precisam fazer conhecidas de Deus, todas as suas ansiedades. Pode soar como escapismo, mas é bastante coerente para Cristãos que crêem na Bíblia.

Encerrou-se a mensagem, cantando-se o hino 408, do Hinário para o Culto Cristão, que se chama "Mestre, o Mar se Revolta", composto em 1874, por Horatio Richmond Palmer e Mary Ann Baker, e traduzido ao português em 1903, por William Edwin Entzminger:

1. Mestre, o mar se revolta,
as ondas nos dão pavor.
O céu se reveste de trevas,
não temos um salvador.
Não te incomodas conosco?
Podes dormir assim,
se a cada momento estamos
bem perto de submergir?

Estribilho:
As ondas atendem ao meu mandar:
"Sossegai!"
Seja o encapelado mar,
a ira dos homens, as forças do mal,
tais águas não podem a nau tragar
que leva o Senhor, Rei do céu e mar.
Pois todos ouvem o meu mandar:
"Sossegai, sossegai;
convosco estou para vos salvar,
sim, sossegai."

2.Mestre, na minha tristeza
estou quase a sucumbir.
A dor que perturba minha alma,
eu peço-te, vem banir.
De ondas do mal que me encobrem,
quem me fará sair?
Pereço sem ti, ó meu Mestre;
vem logo, vem me acudir.

3. Mestre, chegou a bonança.
Em paz vejo o céu e o mar.
O meu coração vive em calma
que não poderá findar.
Fica comigo, meu Mestre,
dono da terra e céu,
e assim chegarei bem seguro
ao porto, destino meu.


Um hino do final do século XIX, traduzido no início do século XX, parece meio obsoleto no início do século XXI. Mas como foi dito antes, para os cristãos desta tradição protestante, faz bastante sentido, e é belo!

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Zé Alfredo: Fico contente em ver que tu refletiu sobre o conteúdo do hino antigo X a data. É muito bom saber que nada se cria, e mais, pra mim, tudo volta ao que era, só que com outra roupa! Abraço,

2:16 PM  

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