O PCC Deu Trabalho em Porto Alegre - 3
O Heuser, em uma de suas crônicas, assim descreveu o acontecido sobre o tal buraco do PCC:
(...)E um buraco em especial tem concentrado a atenção da mídia de todo o País. É o buraco da Caldas Júnior, meu vizinho de trabalho. Olho pela janela e vejo seu trajeto. Os buracos comuns já atraem a curiosidade popular. Segue-se a velha história, um sujeito trabalhando e 10 olhando.
Pois o buraco da Caldas Júnior é bem diferente. Daria um filme intitulado 22 Homens e Um Segredo. Foram 22 os algemados que deixaram o prédio do buraco naquela fatídica sexta-feira. Após uma cinematográfica ação da Polícia Federal, de fazer sombra ao FBI, com homens vestindo roupas de assalto pretas, andando sobre telhados e portando armamento poderoso e sofisticado. Quem viu o início da ação, logo após as 7 horas, deve ter ouvido alguém gritando: "vá, vá, vá!" - versão em português do clássico go, go, go! dos filmes americanos.
Sem acordo prévio, todos que assistiam àquela cena começaram a contar em alta voz o número de presos levados ao caminhão-xilindró. Foi um imenso coro dos trabalhadores dos prédios vizinhos, contando de um a 22. Imenso também foi o aplauso que a PF recebeu ao sair do local carregando os presos. Atos espontâneos dos que finalmente viram o bem triunfar, coisa rara.
Se os bares defronte ao buraco perderam a freguesia que cavava o buraco, ganharam em dobro com o pessoal do répi aur. Os do Jacó e o do Beto (Mezenga) que o digam.
Como vizinho do buraco, vejo a movimentação nos arredores. Jornalistas, policiais, engenheiros, cientistas e curiosos civis, todos querem entrar no buraco. Poderiam abrir um parque temático ali, fazendo conjunto com as escavações arqueológicas da Praça da Alfândega. Seria o Hole Park Alfândega. Agora surgem os buracos para achar o buraco. Feito buraco negro, sugam tudo que aparece ao seu redor.
(...)
http://pauloheuser.blogspot.com/2006/09/o-buraco.html
(...)E um buraco em especial tem concentrado a atenção da mídia de todo o País. É o buraco da Caldas Júnior, meu vizinho de trabalho. Olho pela janela e vejo seu trajeto. Os buracos comuns já atraem a curiosidade popular. Segue-se a velha história, um sujeito trabalhando e 10 olhando.
Pois o buraco da Caldas Júnior é bem diferente. Daria um filme intitulado 22 Homens e Um Segredo. Foram 22 os algemados que deixaram o prédio do buraco naquela fatídica sexta-feira. Após uma cinematográfica ação da Polícia Federal, de fazer sombra ao FBI, com homens vestindo roupas de assalto pretas, andando sobre telhados e portando armamento poderoso e sofisticado. Quem viu o início da ação, logo após as 7 horas, deve ter ouvido alguém gritando: "vá, vá, vá!" - versão em português do clássico go, go, go! dos filmes americanos.
Sem acordo prévio, todos que assistiam àquela cena começaram a contar em alta voz o número de presos levados ao caminhão-xilindró. Foi um imenso coro dos trabalhadores dos prédios vizinhos, contando de um a 22. Imenso também foi o aplauso que a PF recebeu ao sair do local carregando os presos. Atos espontâneos dos que finalmente viram o bem triunfar, coisa rara.
Se os bares defronte ao buraco perderam a freguesia que cavava o buraco, ganharam em dobro com o pessoal do répi aur. Os do Jacó e o do Beto (Mezenga) que o digam.
Como vizinho do buraco, vejo a movimentação nos arredores. Jornalistas, policiais, engenheiros, cientistas e curiosos civis, todos querem entrar no buraco. Poderiam abrir um parque temático ali, fazendo conjunto com as escavações arqueológicas da Praça da Alfândega. Seria o Hole Park Alfândega. Agora surgem os buracos para achar o buraco. Feito buraco negro, sugam tudo que aparece ao seu redor.
(...)
http://pauloheuser.blogspot.com/2006/09/o-buraco.html
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