E O Brasileiro Foi Para o Espaço
Depois de algumas idas e vindas, o tenente coronel Marcos Pontes, foi enviado à Estação Espacial Internacional, através de uma astronave Soyuz, lançada da base de Baikonur, no Cazaquistão. Parece que serão 8 dias de missão, com algumas experiências científicas.
A viagem do tenente coronel Pontes gerou alguma discussão. Há os que acham que não vale a pena. Estes mesmos dizem que o custo-benefício da missão não é válido. Que o dinheiro para enviar o homem para o espaço seria melhor aplicado em outros projetos. Que enviar naves tripuladas ao espaço é resquício da Guerra Fria, quando União Soviética e Estados Unidos, queriam se superar um ao outro em demonstração de tecnologia. Que o viajante espacial brasileiro está indo para a órbita terrestre 45 anos após o envio do primeiro homem, Iuri Gagárin em 1961.
Eu já acho que o investimento vale a pena. O Brasil vai ser um dos poucos países que já teve um viajante espacial, que possivelmente multiplicará os conhecimentos gerados por sua experiência. Além disso, será uma fonte de inspiração para muitos brasileiros. Quem sabe se alguma criança brasileira não vai se interessar mais por astronomia, engenharia ou astronáutica depois de Marcos Pontes ir para o espaço?
Quando a Challenger explodiu, em 1986, causou uma comoção. Mas lembro de um episódio de uma série de televisão, "Punky", que era uma menina órfã adotada por um fotógrafo. Pouco antes do lançamento da Challenger, em uma aula, foi solicitado às crianças que fossem à escola fantasiadas de acordo com as profissões que desejavam se tornar quando fossem adultas. Entre bombeiros e policiais, Punky foi vestida de astronauta. A fantasia de astronauta fez bastante sucesso, a ponto de algumas crianças trocarem seus desejos profissionais. Contudo, o lançamento mal sucedido mudou a maré. As crianças antes entusiasmadas com a vida de astronauta, passaram a achar a atividade excessivamente perigosa. A menina Punky, contudo, permaneceu em seu intento, afirmando que era necessário que alguns tomassem riscos.
O filme alemão, "Adeus, Lênin", de 2004, se não estou enganado, também inicia com o menino da antiga Alemanha Oriental assistindo pela televisão à transmissão das imagens do primeiro cosmonauta alemão oriental, por volta de 1978. Estas imagens haviam marcado a infância do menino alemão, e gerado nele o desejo de ser um cosmonauta.
Então, para mim, vale a pena. Que o tenente coronel Marcos Pontes seja uma herói brasileiro.
A viagem do tenente coronel Pontes gerou alguma discussão. Há os que acham que não vale a pena. Estes mesmos dizem que o custo-benefício da missão não é válido. Que o dinheiro para enviar o homem para o espaço seria melhor aplicado em outros projetos. Que enviar naves tripuladas ao espaço é resquício da Guerra Fria, quando União Soviética e Estados Unidos, queriam se superar um ao outro em demonstração de tecnologia. Que o viajante espacial brasileiro está indo para a órbita terrestre 45 anos após o envio do primeiro homem, Iuri Gagárin em 1961.
Eu já acho que o investimento vale a pena. O Brasil vai ser um dos poucos países que já teve um viajante espacial, que possivelmente multiplicará os conhecimentos gerados por sua experiência. Além disso, será uma fonte de inspiração para muitos brasileiros. Quem sabe se alguma criança brasileira não vai se interessar mais por astronomia, engenharia ou astronáutica depois de Marcos Pontes ir para o espaço?
Quando a Challenger explodiu, em 1986, causou uma comoção. Mas lembro de um episódio de uma série de televisão, "Punky", que era uma menina órfã adotada por um fotógrafo. Pouco antes do lançamento da Challenger, em uma aula, foi solicitado às crianças que fossem à escola fantasiadas de acordo com as profissões que desejavam se tornar quando fossem adultas. Entre bombeiros e policiais, Punky foi vestida de astronauta. A fantasia de astronauta fez bastante sucesso, a ponto de algumas crianças trocarem seus desejos profissionais. Contudo, o lançamento mal sucedido mudou a maré. As crianças antes entusiasmadas com a vida de astronauta, passaram a achar a atividade excessivamente perigosa. A menina Punky, contudo, permaneceu em seu intento, afirmando que era necessário que alguns tomassem riscos.
O filme alemão, "Adeus, Lênin", de 2004, se não estou enganado, também inicia com o menino da antiga Alemanha Oriental assistindo pela televisão à transmissão das imagens do primeiro cosmonauta alemão oriental, por volta de 1978. Estas imagens haviam marcado a infância do menino alemão, e gerado nele o desejo de ser um cosmonauta.
Então, para mim, vale a pena. Que o tenente coronel Marcos Pontes seja uma herói brasileiro.
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