Cena Noturna: O Avanço dos Garis
Porto Alegre, 14 de agosto de 2006. 21 h 50 min. Chego ao ponto da minha lotação. A atmosfera está úmida, úmida, úmida!... As lentes de meus óculos embaçam em vista da umidade do ar e do pouco calor que disperso de minha breve caminhada. Ficarei no ponto da lotação por um longo período de tempo, uma vez que uma das lotações não aparece.
Na frente do paço municipal está "estacionada" uma pequena frota de carrinhos de recolhimento de lixo, daqueles que os varredores de rua usam. Na verdade é uma lixeira de bom tamanho com rodas, para facilitar a vida dos trabalhadores da limpeza pública. Estão lá parados sob a garoa...
De repente, vinda do lado da prefeitura, aparece uma pequena multidão. São os varredores se apropriando daqueles carrinhos. Devem ser uns trinta. Será que eles sabem qual carrinho é de quem? Ou será que eles os pegam aleatoriamente, à medida que se aproximam?
Logo eles se põem em marcha. Como eu disse, uns trinta garis marchando...marchando?... Não tenho certeza. Mas o pelotão logo se desalinhou. Alguns empurravam os carrinhos mais rápido, outros iam mais lentamente. E todos iam pela Sete de Setembro em direção à Praça da Alfândega. Não consegui distinguir as feições. Estava escuro. Mas todos tinham passos firmes. Provavelmente estavam encerrando a jornada daquele dia, ou daquela noite, tanto faz. Para onde iam? Não tenho certeza. Meu palpite: a sede do departamento de limpeza urbana na ponta do Gasômetro.
Na frente do paço municipal está "estacionada" uma pequena frota de carrinhos de recolhimento de lixo, daqueles que os varredores de rua usam. Na verdade é uma lixeira de bom tamanho com rodas, para facilitar a vida dos trabalhadores da limpeza pública. Estão lá parados sob a garoa...
De repente, vinda do lado da prefeitura, aparece uma pequena multidão. São os varredores se apropriando daqueles carrinhos. Devem ser uns trinta. Será que eles sabem qual carrinho é de quem? Ou será que eles os pegam aleatoriamente, à medida que se aproximam?
Logo eles se põem em marcha. Como eu disse, uns trinta garis marchando...marchando?... Não tenho certeza. Mas o pelotão logo se desalinhou. Alguns empurravam os carrinhos mais rápido, outros iam mais lentamente. E todos iam pela Sete de Setembro em direção à Praça da Alfândega. Não consegui distinguir as feições. Estava escuro. Mas todos tinham passos firmes. Provavelmente estavam encerrando a jornada daquele dia, ou daquela noite, tanto faz. Para onde iam? Não tenho certeza. Meu palpite: a sede do departamento de limpeza urbana na ponta do Gasômetro.
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