O Gaúcho Que Laçou um Avião
E o jornal Correio do Povo desta segunda-feira relembrou um episódio (ou talvez um deles) que faz parte da nossa memória comunitária, e que se confunde com o mito, pois o episódio mistura o anedótico com o inverosímel.
No caso, o jornal resolveu relembrar o episódio pela passagem de 55 anos do evento. Trata-se daquele caso em que um peão de estância laçou um avião.
Este episódio ocorreu em 1952, no município de Santa Maria. O piloto do avião, o Sr. Irineu Noal, ainda vive e tem 76 anos. Continua vivendo em Santa Maria. O peão, já falecido, se chamava Euclides Guterres. Pois o sr. Noal tinha uma namorada na região, e no mês de janeiro de 1952, havia brigado com a moça. Mas com o tempo, sentiu saudades e foi usar o avião, um teco-teco paulistinha, prefixo PP-HFP, para tentar chamar a atenção da moça, e reatar o namoro. Partindo do aeroclube de Santa Maria, fez diversas manobras sobre os campos, próximos de onde morava a moça, no domingo 20 de janeiro. Nos campos encontrava-se o peão Guterres. Depois de admirar por algum tempo as manobras de Noal, ele resolveu ver se conseguiria "laçar" o avião, ele que era bom no laço. E na terceira tentativa ele conseguiu laçar o avião, que balançou, e só não caiu porque a hélice do motor cortou o laço de couro. Mesmo assim, o avião foi danificado, e o sr. Noal teve que reembolsar o aeroclube pelos danos ao avião, e acabou expulso do aeroclube.
Três dias depois do evento, o jornal promoveu um encontro entre os protagonistas do episódio sui-generis. O fato chegou a ser relatado na revista norte-americana Time.
A hélice do avião e parte do laço de Guterres estão expostos na ferragem da família Noal, em Santa Maria.
No caso, o jornal resolveu relembrar o episódio pela passagem de 55 anos do evento. Trata-se daquele caso em que um peão de estância laçou um avião.
Este episódio ocorreu em 1952, no município de Santa Maria. O piloto do avião, o Sr. Irineu Noal, ainda vive e tem 76 anos. Continua vivendo em Santa Maria. O peão, já falecido, se chamava Euclides Guterres. Pois o sr. Noal tinha uma namorada na região, e no mês de janeiro de 1952, havia brigado com a moça. Mas com o tempo, sentiu saudades e foi usar o avião, um teco-teco paulistinha, prefixo PP-HFP, para tentar chamar a atenção da moça, e reatar o namoro. Partindo do aeroclube de Santa Maria, fez diversas manobras sobre os campos, próximos de onde morava a moça, no domingo 20 de janeiro. Nos campos encontrava-se o peão Guterres. Depois de admirar por algum tempo as manobras de Noal, ele resolveu ver se conseguiria "laçar" o avião, ele que era bom no laço. E na terceira tentativa ele conseguiu laçar o avião, que balançou, e só não caiu porque a hélice do motor cortou o laço de couro. Mesmo assim, o avião foi danificado, e o sr. Noal teve que reembolsar o aeroclube pelos danos ao avião, e acabou expulso do aeroclube.
Três dias depois do evento, o jornal promoveu um encontro entre os protagonistas do episódio sui-generis. O fato chegou a ser relatado na revista norte-americana Time.
A hélice do avião e parte do laço de Guterres estão expostos na ferragem da família Noal, em Santa Maria.
Marcadores: anedóticos, causos, curiosidades
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