Vingança (II)
Li o livro referido abaixo em meados de março. Ele se encerra com esta narração de uma cerimônia dedicada à vingança levada a cabo pelos Estados Unidos contra o então governo do Talibã no Afeganistão, e seus aliados árabes.
Achei a citação desconcertante, e bastante sinistra. Não sabia se mais desconcertante era a cerimônia em si, ou o fato de ela ser narrada no livro, e divulgada pelo mundo. A questão ficou matutando na minha cabeça.
Resolvi ler o próximo livro de Woodward para tentar entender melhor.
O próximo livro, Plano de Ataque (WOODWARD, Bob. Plano de Ataque. Tradução de Cid Knipel. São Paulo: Globo, 2004), que narra os preparativos do Governo Walker Bush para atacar o Iraque, e depor Saddam Hussein, termina, ao contrário, num verdadeiro anti-clímax: a guerra foi rápida; as armas de destruição de massa, motivo principal da guerra, não foram encontradas; a guerra trouxe ressentimentos contra os Estados Unidos pela postura unilateral de seu governo; aconteceu divisão interna na equipe de governo de Bush.
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