Quem Mata?
Um domingo destes houve nova parada gay, desta vez em Copacabana, no Rio de Janeiro. Nada contra, muito menos a favor.
Mas uma coisa na notícia me chamou a atenção, a estatística citada de cerca de 2.500 mortes nos últimos dez anos, devidas "à homofobia", de tal maneira que se quer endurecer penas para crimes de assassinato movidos por homofobia.
Este blogueiro já esteve envolvido em algumas discussões acirradas a respeito dos direitos dos homossexuais (no Blogoleone, no Voltas em Torno do Umbigo), e aqui vai outra pergunta inconveniente: será que esse endurecimento de pena não seria apenas uma questão de status para a comunidade gay? Ou seja, com uma polícia, em geral ineficiente, uma lei mais dura para quê? Não seria melhor pedir mais eficiência da polícia para todo tipo de assassinato? E outra coisa: dessas 2.500 mortes, em quantas o inquérito chegou ao final, com indiciamento de criminosos? Há alguma? E se alguma foi esclarecida, realmente foi motivado por homofobia? Levanto esta pesquisa por que aqui no no Rio Grande do Sul, muitos assassinatos são praticados por maridos ou namorados contra a mulher que lhes rejeitou. Isto não acontece também na comunidade gay? Ou seja, um companheiro(a) não pode matar o seu(sua) companheiro(a), motivado por ciúmes ou rejeição? E isto poderia ou deveria ser encarado como homofobia?
Marcadores: homossexualismo, intolerância, justiça, polícia
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home