A vaca esfriando: E a CartaCapital teve sua semana de Veja (ou quem sabe Contigo?) - 3
Felizmente a nova edição da revista CartaCapital, número 479, foi honesta com a publicação da correspondência dos leitores. Foram seis correspondência publicadas sobre a reportagem Fé, família e dinheiro, e as seis reclamando da reportagem. Inclusive a sogra do jogador Kaká, reclamou que foi citada sem ter sido consultada.
Me chamou a atenção a correspondência de Leandro Octávio de Almeida, de São Gonçalo, RJ:
"Paolo não conseguiu manter o bom nível habitual da revista. Quando fez menções às 'intrigas familiares' de Kaká, a matéria partiu para a futilidade. Como evangélico, sinto-me ofendido pela afirmação de nossos fiéis 'defendem cegamente seus líderes'. Cego é o jornalismo que nos trata com simplificações e generalizações. Somos uma diversidade tão grande que não podemos ser tratados com a preguiça ou a má-fé habitual de nossa imprensa. Se tal fato tivesse ocorrido em outra publicação, não mereceria a menor indignação. Mas, quando um texto como esse ganha a chancela de CartaCapital, aí não dá pra dizer que não tem importância."
Gostei do que este outro leitor disse, a faria minhas parte das palavras dele.
A revista também publicou a enquete da semana em que perguntava "O que você acha de Kaká doar cerca de 2 milhões à Igreja Renascer?". Entre as hipóteses propostas pela revista, "o dinheiro é dele, ele faz o que quiser"; "ele encurtaria seu caminho para o céu se doasse o dinheiro para instituições de caridade"; "ele está sendo enganado pelos dirigentes de sua igreja"; "natural, já que é o costume dos fiéis da igreja em questão", 47% dos leitores optaram pela primeira hipótese. E quase 16% optou pela última. Outros 16% foram pela terceira, esses eu acredito que acreditam na ingenuidade do jogador. Por fim, pouco mais de 20% optou pela segunda opção; esses não conhecem, ou não querem conhecer, a versão do cristianismo protestante-evangélico para "o caminho para o céu". Claro. Tudo interpretação minha. Certamente haverá quem discorde.
Mas após este pequeno montante de críticas, a revista, provavelmente pela pena do diretor Mino Carta, se esconde atrás da publicação da "verdade factual", expressão cara ao diretor, bem como pela ampla repercussão que a reportagem causou mundo afora.
Mesmo que, segundo a redação, a revista não fez mais que publicar a "verdade factual", para mim, isto foi apenas dar a repercussão a um promotor de justiça em busca de publicidade.
Me chamou a atenção a correspondência de Leandro Octávio de Almeida, de São Gonçalo, RJ:
"Paolo não conseguiu manter o bom nível habitual da revista. Quando fez menções às 'intrigas familiares' de Kaká, a matéria partiu para a futilidade. Como evangélico, sinto-me ofendido pela afirmação de nossos fiéis 'defendem cegamente seus líderes'. Cego é o jornalismo que nos trata com simplificações e generalizações. Somos uma diversidade tão grande que não podemos ser tratados com a preguiça ou a má-fé habitual de nossa imprensa. Se tal fato tivesse ocorrido em outra publicação, não mereceria a menor indignação. Mas, quando um texto como esse ganha a chancela de CartaCapital, aí não dá pra dizer que não tem importância."
Gostei do que este outro leitor disse, a faria minhas parte das palavras dele.
A revista também publicou a enquete da semana em que perguntava "O que você acha de Kaká doar cerca de 2 milhões à Igreja Renascer?". Entre as hipóteses propostas pela revista, "o dinheiro é dele, ele faz o que quiser"; "ele encurtaria seu caminho para o céu se doasse o dinheiro para instituições de caridade"; "ele está sendo enganado pelos dirigentes de sua igreja"; "natural, já que é o costume dos fiéis da igreja em questão", 47% dos leitores optaram pela primeira hipótese. E quase 16% optou pela última. Outros 16% foram pela terceira, esses eu acredito que acreditam na ingenuidade do jogador. Por fim, pouco mais de 20% optou pela segunda opção; esses não conhecem, ou não querem conhecer, a versão do cristianismo protestante-evangélico para "o caminho para o céu". Claro. Tudo interpretação minha. Certamente haverá quem discorde.
Mas após este pequeno montante de críticas, a revista, provavelmente pela pena do diretor Mino Carta, se esconde atrás da publicação da "verdade factual", expressão cara ao diretor, bem como pela ampla repercussão que a reportagem causou mundo afora.
Mesmo que, segundo a redação, a revista não fez mais que publicar a "verdade factual", para mim, isto foi apenas dar a repercussão a um promotor de justiça em busca de publicidade.
Marcadores: CartaCapital, Igreja Renascer, judiciário, justiça, Kaká
2 Comments:
Zé Alfredo,
Cabe ressaltar que a CC publicou as reações contrárias a cagada que cometeu, gesto impensável na onipotente Veja.
De fato, Jens, de fato.
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