quarta-feira, outubro 28, 2009

Apenas o fim

Apenas o Fim

E que tal se sua namorada, uma garota lindinha, chegasse para você e dissesse que estava tudo acabado? Que ela iria partir para lugar oculto e ignorado? E que ela não quer ser seguida até este local oculto e ignorado por você? E, não. Vocês não brigaram. Você não aprontou nada para ela. E ela não conheceu nenhuma pessoa mais interessante. Simplesmente ela decidiu que o namoro não pode mais continuar. E que ela ficará com você por apenas mais uma hora. Você pode escolher se quer usar esta hora transando ou conversando. Você escolhe conversar obviamente. Este é o mote do filme "Apenas o Fim", que assisti ontem.

A garota, vivida pela lindinha Erika Mader (será a irmã mais nova da Malu Mader?), e o garoto, vivido por Gregório Douvivier. Pode ser que estes nomes não estejam corretos. Acontece.

A fita brasileira, produzida pela PUC-RIO, e rodada aparentemente toda nas dependências da escola é um passeio interessante sobre a possível psique de dois jovens. Ou talvez apenas um experimento cinematográfico de baixo orçamento mas o filme conseguiu me segurar até o fim.

Com a declaração bombástica inicial (o anúncio do imediato rompimento) o filme varia entre o presente do casal caminhando pelo pátio da universidade, e o "flashback" das recordações do vivido.

Muitas referências de certa cultura "nerd-geek": personagens de Pokemon, Cavaleiros do Zodíaco, X-Men. Qual videogame é melhor? Nintendo ou Playstation? Qual personagem de videogame é mais relevante? Mário, ou Cloud? E quem sabe o que é "Kingdom Hearts"?

Lá pelas tantas aparecem um colega/conhecido mala, daqueles que a gente (ou pelo menos eu) quer que vá logo embora. Ou uma outra colega algo riponga, querendo saber mais sobre o casal com uma novidade interessante.

Bem ou mal, como eu disse, o filme me segurou até o final, como eu já havia dito. Sim, houve um momento em que eu pensei que o limite da minha paciência parecia haver chegado, mas passou. A simpatia do casalzinho me segurou.

Eu falei em psiquê linhas acima? É inescapável. Por que alguém resolve acabar com algo que aparentemente vai bem, sem nenhum motivo aparente, de uma hora para a outra? Sei lá. E o filme também não responde. E, atenção, quando eu digo que o filme não responde, eu não estou contando o final do filme.

Usando uma gíria que ouvi estes dias, eu diria que é um filme fofo.

E eu recomendaria conferir o filme até o final dos créditos.

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1 Comments:

Blogger Jens said...

Filme fofo???
Hummm, pressinto que não tem sangue jorrando e, muito menos, assassinatos criativos. Sendo assim, não vou ver. Com o advento da idade madura os únicos filmes que prendem minha atenção são os que expõem vísceras humanas ou são protagonizados por monstros deste ou do outro mundo. À decadência física junta-se a degeneração intelectual. Mas num tempo muito distante eu fui um jovem sensível. Acredite se quiser, hehehe...

Um abraço.

10:54 PM  

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