Lembrando Rahavam Zeevi (II)

Rahavam Zeevi era ministro do turismo, mas não se preocupava muito com os assuntos de sua pasta. Ele estava no ministério como representante de seu partido, na coligação que então governava Israel. Seu interesse era estar participando dos debates do parlamento israelense e das reuniões de governo, diziam os jornais na época de seu assassinato.

E, em parte, é para isso que existem ministérios. Para alinhamentos políticos. Em alguns regimes parlamentaristas, existem até a figura dos ministros sem pasta, para compor com partidos uma coligação.

Agora diminuiu um pouco, mas até bem pouco tempo, os comentaristas políticos brasileiros costumavam achar que o governo Lula tinha ministros demais, e trabalho de menos. Pode ser até que estivessem certos. Mas é uma forma de manifestação da política.