Meu encontro com Deivid (ou seria David?)
Meu encontro com Deivid (ou seria David?)
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- Ei, tira uma foto de mim!
Eu estava em plena Praça da Alfândega fotografando a estátua equestre do General Osório, testando as capacidades óticas de uma câmera digital, quando aquela vozinha me interrompeu.
- Ei, tira uma foto de mim!
Ele devia ter uns sete ou oito anos de idade. Bem... Por que não? Ok! Me abaixei um pouco, apontei a câmera para ele e disparei. Uma foto. Ele quis ver, mostrei.
-Tira mais uma!
Nova pose e novo disparo. Nova amostra.
- Qual é o teu nome? - eu perguntei.
- Deivid (ou será que seria “David”?)! - ele disse.
Então ele chamou a mãe.
- Cadê a tua mãe?
- Ali!... - e ele apontou para um lado da praça. De fato a mãe dele, era uma mulher jovem, sentada em um banco atrás de uma das barracas de artesanato da Praça da Alfândega.
Deivid quis mais uma foto. A mãe não queria. Disse que não tinha dinheiro para pagar. As fotos digitais são praticamente gratuitas. E de quebra eu sou um fotógrafo diletante sem muito talento, isto é, não sou profissional, e não cobraria por uma foto. Dessa vez Deivid foi fotografado abraçado à mãe.
Pedi um endereço de “correio eletrônico” para a mãe do Deivid. “Hein?”. “E-mail”! “Ah”!
Deixei Deivid e sua mãe, e fui embora com o endereço de correio eletrônico. Não estou certo se decifrarei corretamente aquele endereço. Veremos.
A pequena interrupção do Deivid tornou meu dia mais feliz.
25/09/2009.
Marcadores: crônica, David, Deivid, foto, fotografia, Porto Alegre
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