segunda-feira, março 31, 2008

Marconi Leal esteve em Porto Alegre

Marconi Leal esteve em Porto Alegre


Marconi Leal, erudito e divertido cronista na Internet, esteve em Porto Alegre, na semana passada. Não sei quantos dias, mas, pelo que me disseram, pelo menos na quinta-feira, dia 27. Eu soube da notícia pelo blog do Jens, a famosa Toca do Jens.

O Jens, por sinal, gentilmente me convidou a aparecer em um bar chique da Cidade Baixa, onde algumas pessoas confraternizariam com o festejado blogueiro. Começando por ele mesmo, Jens, mais a filha dele, a Mari; a Cláudia Cardoso e o Eugênio Neves, editores do Dialógico, a Ane, editora do visceral Gazeta Mundo Cão. Provavelmente outros que não lembro neste momento.


O convite muito me sensibilizou. Fiquei pensando, fiquei na expectativa, tal qual a raposa d'O Pequeno Príncipe, do Saint-Exupéry. Se o encontro estava marcado para às 18 h 30 min, desde a manhã eu já vivia a expectativa de encontrar pessoas que conheço apenas pela Internet.


Ficava pensando que diria para cada um deles algo como “é um grande prazer te conhecer ao vivo e em cores!”. Depois perguntaria à Ane, como estavam os netos, isto é, os filhotes que a gata da Ane havia gerado.


Comentaria com o Marconi, dizendo que aquelas crônicas chamadas “Clássico Italiano” foram tão interessantes que utilizei elas em uma aula sobre a Roma Antiga, numa turma de educação de jovens e adultos do ensino fundamental, e parece que a turma gostou bastante. Foi por isso que mencionei lá no início sobre o erudito e divertido. As tais crônicas, como muitas outras do Marconi, aliavam, aliam, humor com erudição.


Perguntaria à Cláudia e ao Eugênio como ia o Dialógico. Perguntaria pois, apesar deles estarem incluídos no meu agregador de conteúdos, eu estou sucumbindo à avalanche de informações que a Internet oferece, e não tenho conseguido me atualizar na medida das necessidades que os blogueiros que leio escrevem. Sorry...


Mas algumas coisas conspiravam para que eu não comparecesse ao tal encontro. Uma delas era uma aula à noite, embora este contratempo eu estivesse com muita vontade de superar. Tipo assim, posso chegar atrasado, ou posso mesmo faltar eventualmente àquela aula.


Outra coisa que conspirou contra foi um temporal que resolveu cair justamente por volta do horário marcado para estar no bar. Foi um temporal memorável. Choveu como há muitos dias não se via. Todas as saídas do centro de Porto Alegre, que fica num canto, a oeste da cidade, isto é, o bairro centro de Porto Alegre não fica no centro geográfico de Porto Alegre, então, retomando, todas as saídas do centro de Porto Alegre viraram engarrafamentos. O encontro estava marcado para às 18 h 30 min, mas eu fui ficando, esperando o temporal diminuir.


Então, de repente, não mais que de repente, a minha quase ex-mulher me liga para informar da recaída da enfermidade de nosso filho. Ele esteve amolado no início da semana com alguns problemas gastro-intestinais, e estava se recuperando. Mas naquela quinta teve uma recaída. Será que eu poderia ir para casa para ficar com ele, e assim ela poder ir ao curso pré-vestibular que ela frequentava? Claro, como não? Eu sairia de meu local de trabalho em dez minutos e iria para casa. Em uns 40 minutos eu estaria em casa cuidando de nosso pimpolho.


Como eu disse, todas as saídas do centro de Porto Alegre estavam engarrafadas. Acabei por chegar em casa uma hora e meia depois do telefonema.


E assim não fui ao bar da Cidade Baixa. Pena. A expectativa não se realizou. Não pude comentar com o Marconi sobre aquelas crônicas geniais do Clássico Italiano, nem perguntar à Ane sobre os filhotes de gato, ou o que o Jens iria fazer se realmente acontecesse de o Bar do Nereu fechar, ou quais as últimas do Dialógico...


Sabe-se lá quando Marconi Leal voltará a Porto Alegre... Que pena!...



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2 Comments:

Blogger Jens said...

Oi Zé.
Camarada, desculpe a ausência prolongada - as coisas andaram um tanto quando complicadas aqui no Jardim Vila Nova. Só agora meu cotidiano está retornando à normalidade.
***
Gostei do relato sobre a tua não ida ao encontro com o grande Marconi Leal. Foi pena, mas certamente um motivo maior se impôs. Antes de tudo, a prole.
***
(PS: o "grande Marconi Leal" acima não se refere ao talento do escriba, mas ao tamanho do nariz. Um fenônemo).

11:41 PM  
Blogger José Elesbán said...

:))

11:29 PM  

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