Meu Encontro com Fernanda A
Meu Encontro com Fernanda A
No início de fevereiro tive o privilégio de visitar a Cidade Maravilhosa.
Infelizmente seria uma estadia extremamente curta nestes pacotes turísticos para pagar em longo prazo.
Consegui convencer meu filho que o Rio de Janeiro não era aquilo tudo que ele imaginava, e claro que o imaginário dele era dominado pela criminalidade que os telejornais mostravam, inclusive com a recente derrubada de um helicóptero da polícia civil, no Morro dos Macacos, em Vila Isabel.
E, claro, a Cidade Maravilhosa continua Maravilhosa. Talvez não tanto quanto como quando o Rio de Janeiro era a Capital Federal (1889-1960), ou menos charmosa ainda que antes da fusão do Estado da Guanabara com o Estado do Rio de Janeiro (1976). Mas certamente ainda um lugar de beleza exuberante, principalmente na Zona Sul, onde estamos sempre com o mar e a montanha (ou os morros, como quiserem) lado a lado.
Mas além de rever as maravilhas do Rio de Janeiro, e escapar da fornalha que Porto Alegre havia se tornado no início de fevereiro de 2010, eu queria conhecer algumas das pessoas de uma certa lista de discussão de fotografia na Internet de que participo. Afinal, se sou capaz de compartilhar opiniões com uma série de pessoas remotamente, por que não tentar conhecê-la ao vivo e em cores, me tornando mais do que um avatar de um lugar mais ou menos remoto?
As pessoas mais ativas da tal lista estão divididas em algumas cidades principais, sendo que me parece que a principal mesmo é São Paulo (alguém pensaria que poderia ser diferente?), mas também Rio de Janeiro, Recife, Brasília e Porto Alegre. O pessoal do Rio é bem ativo, tendo inclusive uma segunda lista de discussão só para eles.
Minha primeira intenção de encontro era o André. Tínhamos engatilhado uma pequena negociação de filme fotográfico, e assim, em minha cabeça, nós concluiríamos o negócio e, de quebra, eu poderia conhecer alguém que havia tirado fotos que eu tornara das minhas favoritas no Flickr, e que havia publicado neste blog. Infelizmente, o André está em modo "off-line" desde algum tempo atrás. A última foto que ele havia subido para o Flickr foi em 18 de janeiro último. Tentei contactá-lo via e-meio, e não obtive resposta. E também faz algum tempo que ele não tem estado ativo na tal lista de fotografia. Espero que ele apenas esteja em férias e esteja bem.
Entrei, então, em contato com a Fernanda, que parece uma, assim, agitadora cultural do pessoal do Rio. A Fernanda foi cordial e atenciosa. Então seria aguardar os dias chegarem. Meu ideal seria alguma coisa como um "happy hour" com a Fernanda, o Clemi, o meu xará Zé, e quem mais aparecesse. Estes citados tem participação bem ativa na tal lista.
No meu dia preferido, não à toa uma sexta-feira, nada aconteceu. Não houve agenda para nós.
No dia seguinte, teríamos um dia de passeio. Coisa de turista. E parecia que mais um encontro se encaminhava para não acontecer.
Contudo, tão logo chegamos do passeio, eis que um torpedo chegou ao meu celular, algo como um convite para aparecer numa exposição na Galeria Gentil Carioca, na Praça Tiradentes. Liguei para confirmar, ainda seria possível vê-la? Sim, claro. Era só chegar. Clemi não estaria, e o Zé já havia passado por ali. E lá fomos, meu filho e eu.
Conseguimos encontrar o local, e havia uma galera ao redor da tal galeria, que tinha uma exposição de fotos, e algumas instalações. Mas, e aí? Onde está Fernanda A entre tantas dezenas de pessoas? Primeira tentativa, celular. Não atendido, provavelmente nem ouvido no meio de tanto ruído próximo da Praça Tiradentes. Segunda tentativa: perguntar! "Você é Fernanda?", para uma meia dúzia de meninas, até que uma delas me informou onde estava Fernanda. Não na galeria, mas lá embaixo, cuidando de alguns CD's. Os CD's são produto do coletivo Filé de Peixe.
Legal! Encontramos a moça! O encontro foi breve. Ela comentou que estivera em Porto Alegre em meados de 2009, num evento na Travessa dos Venezianos. Me lembrei que de fato, algo havia sido divulgado na lista. Ela afirmou ter gostado de Porto Alegre (e como ela poderia dizer algo diferente, uma vez que há tantos gaúchos tão ciosos da boa fama de sua terra, e este gaúcho estava sendo visto pela primeira vez?). Adquiri alguns CD's do Filé de Peixe, sob recomendação dela. Tiramos uma foto. E fomos embora, antes que eu começasse a me perguntar o que eu estava fazendo ali, no meio daquele monte de gente (sim, eu tenho algo de anti-social, talvez um pouco para fazer tipo, mas sei lá, tenho facilidade para me sentir isolado em meio a muita gente).
Enquanto saíamos meu filho comentava comigo que quase todo mundo naquele encontro portava uma câmera. Eu não havia reparado, mas comentei. "É. Cada qual com a sua tribo. Tu não gostas do pessoal que gosta de games e animês?" "Pois é..."
Foi breve, mas valeu, Fernanda! =)
No início de fevereiro tive o privilégio de visitar a Cidade Maravilhosa.
Infelizmente seria uma estadia extremamente curta nestes pacotes turísticos para pagar em longo prazo.
Consegui convencer meu filho que o Rio de Janeiro não era aquilo tudo que ele imaginava, e claro que o imaginário dele era dominado pela criminalidade que os telejornais mostravam, inclusive com a recente derrubada de um helicóptero da polícia civil, no Morro dos Macacos, em Vila Isabel.
E, claro, a Cidade Maravilhosa continua Maravilhosa. Talvez não tanto quanto como quando o Rio de Janeiro era a Capital Federal (1889-1960), ou menos charmosa ainda que antes da fusão do Estado da Guanabara com o Estado do Rio de Janeiro (1976). Mas certamente ainda um lugar de beleza exuberante, principalmente na Zona Sul, onde estamos sempre com o mar e a montanha (ou os morros, como quiserem) lado a lado.
Mas além de rever as maravilhas do Rio de Janeiro, e escapar da fornalha que Porto Alegre havia se tornado no início de fevereiro de 2010, eu queria conhecer algumas das pessoas de uma certa lista de discussão de fotografia na Internet de que participo. Afinal, se sou capaz de compartilhar opiniões com uma série de pessoas remotamente, por que não tentar conhecê-la ao vivo e em cores, me tornando mais do que um avatar de um lugar mais ou menos remoto?
As pessoas mais ativas da tal lista estão divididas em algumas cidades principais, sendo que me parece que a principal mesmo é São Paulo (alguém pensaria que poderia ser diferente?), mas também Rio de Janeiro, Recife, Brasília e Porto Alegre. O pessoal do Rio é bem ativo, tendo inclusive uma segunda lista de discussão só para eles.
Minha primeira intenção de encontro era o André. Tínhamos engatilhado uma pequena negociação de filme fotográfico, e assim, em minha cabeça, nós concluiríamos o negócio e, de quebra, eu poderia conhecer alguém que havia tirado fotos que eu tornara das minhas favoritas no Flickr, e que havia publicado neste blog. Infelizmente, o André está em modo "off-line" desde algum tempo atrás. A última foto que ele havia subido para o Flickr foi em 18 de janeiro último. Tentei contactá-lo via e-meio, e não obtive resposta. E também faz algum tempo que ele não tem estado ativo na tal lista de fotografia. Espero que ele apenas esteja em férias e esteja bem.
Entrei, então, em contato com a Fernanda, que parece uma, assim, agitadora cultural do pessoal do Rio. A Fernanda foi cordial e atenciosa. Então seria aguardar os dias chegarem. Meu ideal seria alguma coisa como um "happy hour" com a Fernanda, o Clemi, o meu xará Zé, e quem mais aparecesse. Estes citados tem participação bem ativa na tal lista.
No meu dia preferido, não à toa uma sexta-feira, nada aconteceu. Não houve agenda para nós.
No dia seguinte, teríamos um dia de passeio. Coisa de turista. E parecia que mais um encontro se encaminhava para não acontecer.
Contudo, tão logo chegamos do passeio, eis que um torpedo chegou ao meu celular, algo como um convite para aparecer numa exposição na Galeria Gentil Carioca, na Praça Tiradentes. Liguei para confirmar, ainda seria possível vê-la? Sim, claro. Era só chegar. Clemi não estaria, e o Zé já havia passado por ali. E lá fomos, meu filho e eu.
Conseguimos encontrar o local, e havia uma galera ao redor da tal galeria, que tinha uma exposição de fotos, e algumas instalações. Mas, e aí? Onde está Fernanda A entre tantas dezenas de pessoas? Primeira tentativa, celular. Não atendido, provavelmente nem ouvido no meio de tanto ruído próximo da Praça Tiradentes. Segunda tentativa: perguntar! "Você é Fernanda?", para uma meia dúzia de meninas, até que uma delas me informou onde estava Fernanda. Não na galeria, mas lá embaixo, cuidando de alguns CD's. Os CD's são produto do coletivo Filé de Peixe.
Legal! Encontramos a moça! O encontro foi breve. Ela comentou que estivera em Porto Alegre em meados de 2009, num evento na Travessa dos Venezianos. Me lembrei que de fato, algo havia sido divulgado na lista. Ela afirmou ter gostado de Porto Alegre (e como ela poderia dizer algo diferente, uma vez que há tantos gaúchos tão ciosos da boa fama de sua terra, e este gaúcho estava sendo visto pela primeira vez?). Adquiri alguns CD's do Filé de Peixe, sob recomendação dela. Tiramos uma foto. E fomos embora, antes que eu começasse a me perguntar o que eu estava fazendo ali, no meio daquele monte de gente (sim, eu tenho algo de anti-social, talvez um pouco para fazer tipo, mas sei lá, tenho facilidade para me sentir isolado em meio a muita gente).
Enquanto saíamos meu filho comentava comigo que quase todo mundo naquele encontro portava uma câmera. Eu não havia reparado, mas comentei. "É. Cada qual com a sua tribo. Tu não gostas do pessoal que gosta de games e animês?" "Pois é..."
Foi breve, mas valeu, Fernanda! =)
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