De repente, a morte - Romeu Tuma, Nestor Kirchner
Nestes últimos dois dias fomos surpreendidos pela morte de dois personagens ilustres.
Ontem faleceu o senador e ex-delegado Romeu Tuma. No caso de Tuma, a morte não chega tão repentinamente assim. O senador estava internado faz algum tempo, e um portal de notícias havia divulgado sua morte tempos atrás numa barriga que não chegou a ser desmentida com o mesmo destaque da então falsa notícia de morte. O senador tinha 79 anos, e se notabilizou por ser chefe do Dops de São Paulo, no final da década de 1970, o que lançou uma certa sombra de dúvida sobre o senador nestes últimos dias. Também desempenhou o cargo de chefe da Polícia Federal no governo Sarney, e de secretário da Receita Federal. Exercia o mandato de senador desde 1994.
Mais do que o falecimento do senador Romeu Tuma, foi a notícia hoje, no final da manhã do falecimento do ex-presidente argentino, e atual secretário da Unasul, Nestor Kirchner. Kirchner foi o presidente que veio restabelecer certo equilíbrio sobre a Argentina, após o caos que se abateu sobre o país vizinho após o governo Menem. De La Rua foi eleito, mas renunciou diante de grave crise econômica decorrente da conversibilidade peso-dólar que vigorara no governo anterior. Em seguida, três presidentes se sucederam rapidamente tentando achar uma solução. A coisa mais próxima de uma solução no caso da Argentina acabou por ser a eleição de Kirchner em 2003. Kirchner acabou por renegociar uma dívida externa, que até hoje é contestada por alguns credores. E sua esposa, Cristina Fernandez, acabou por sucedê-lo. Após passar mal, foi levado ao hospital, onde veio a falecer, em El Calafate, no sul da Argentina. A notícia do IG, dá contas de lamentações por parte de praticamente todos os dirigentes dos países da América do Sul.
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