quarta-feira, janeiro 07, 2009

Sobre o filme Na Natureza Selvagem

Na Natureza Selvagem


Cara colega,



Abaixo está texto que escrevi inspirado pelo filme Na Natureza Selvagem, homônimo ao livro de Jon Krakauer. Este mesmo texto eu pretendo copiar no meu blog, o Voltas em Torno do Umbigo, pois afinal, quase tudo dá para a gente registrar num blog.

Há um “caríssima” no início do texto, pois eu o pensei como um diálogo contigo. Era isso. Espero que gostes.



Zé Alfredo.



Sobre o filme Na Natureza Selvagem


Caríssima,


Não coloquei como uma prioridade a ser alcançada em breve ler o livro Na Natureza Selvagem (“Into the Wild”), de Jon Krakauer, mas tive oportunidade de ver o filme homônimo, dirigido por Sean Penn, e estrelado por Emile Hirsch, que vive Chris McCandless no filme.

E é um filme lindo, inspirador, o qual lamento muito não ter ido assistir no cinema.

Inspirador ver o jovem, que após cumprir seus deveres com sua família, ou seja, ser um razoável filho, estudar até completar a faculdade, sai pelos Estados Unidos, em uma busca de si mesmo.

E nesse caminho ele encontra um monte de gente. E ele traz sentidos para a vida destas pessoas que ele encontra ao longo de seu caminho. Seja o casal de hippies, seja a garota (belíssima) que ele encontra no acampamento na Califórnia mas com quem evita envolvimento maior, sendo ela ainda menor de idade. Seja o plantador que o contrata como trabalhador temporário, e que acaba preso sei lá porquê...O plantador comenta algo sobre a busca que ele, Chris-Hirsch está levando a cabo. E há ainda o soldado aposentado, que perdera a mulher e o filho em um acidente automobilístico, e que havia se tornado um artesão em couro, que gostaria de ter Chris como seu filho.

E há William Hurt como seu pai. E Hurt é um coadjuvante de luxo no filme. No decorrer do filme, e no passar do filme, sua impotência e sua incapacidade de reencontrar o filho vão como que desmanchando-o . Se a história dele com o filho não havia sido a da mais bela família, isso agora o fazia sofrer e muito.

E por fim há a “natureza selvagem”, o Alasca, ponto de chegada que Chris marcou para si próprio. A dificuldade que ele encontra para se alimentar e para se proteger do frio. Suas leituras e seus apontamentos. Gostei muito de um ponto em que ele diz que toda experiência vivida deve ser compartilhada, ou algo parecido.

E o filme termina com a paisagem do Alasca, e nós choramos.

E ficamos pensando o que aconteceria se a história tivesse continuado...



O comentário:


Legal teus comentários...realmente gostei muito da paisagem e dessa parte que fala de compartilhar experiências vividas. Também pensei no q aconteceria se a história tivesse continuado...mas talvez a continuação da vida dele não seria tão melhor ou tão intensa quanto foi aqueles meses "como foragido" e não estaríamos agora pensando e relembrando passagens do filme.. Li o livro faz muito tempo mas pelo q lembro "o filme parece estar fiel ao escrito" e também me arrependi de não ter ido ao cinema.


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2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Pai, eu não chorei, mas gostei do filme^^

11:03 PM  
Blogger José Elesbán said...

:b

9:22 PM  

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