segunda-feira, agosto 31, 2009

Produtor de "2012" vetou cena de destruição em Meca

Produtor de "2012" vetou cena de destruição em Meca

Para quem gosta de filmes-catástrofe, ver a própria cidade destruída em um blockbuster de Hollywood pode ser bem divertido. Afinal, ninguém aguenta mais ver Nova York indo pelos ares. Em "2012", que será lançado no fim do ano no Brasil e nos EUA, a estátua do Cristo, no Rio de Janeiro, e a Basílica de São Pedro, no Vaticano, se despedaçam enquanto São Francisco é engolida por um enorme cratera. O filme do diretor Roland Emmerich, o mesmo de "Independence Day" e "O Dia Depois de Amanhã", se inspira em profecias maias que prevêem o fim do mundo no ano de 2012.

Em entrevista ao UOL Cinema, Harald Kloser, produtor e co-roteirista de "2012", disse que não tinha nenhuma predileção por destruir importantes símbolos católicos. "Queríamos retratar um situação em que as orações não pudessem frear os acontecimentos, porque a natureza é mais forte que a religião", disse Kloser.

"No nosso roteiro original, também prevíamos a destruição da Caaba [a construção mais sagrado para os muçulmanos, localizada no pátio da grande mesquita de Meca, na Arábia Saudita]. Mas eu disse para o Roland: ‘Não, eu não quero acabar sendo morto por causa disso'". Segundo Kloser, o filme mostra apenas orações ao redor do local.

Post do Blog de cinema do UOL.

Estou me tornando um velho intolerante.

Não sei o contexto das colocações deste produtor, mas adorei as duas frases citadas, em que diz que “queríamos retratar um situação em que as orações não pudessem frear os acontecimentos, porque a natureza é mais forte que a religião”, mas que a destruição de Meca foi vetada pois “eu não quero acabar sendo morto por causa disso”. Como sabemos crentes fanáticos e integristas são uma coisa totalmente fora da natureza, não dá nem para dizer que são aliens, teriam que vir de uma outra dimensão, afinal “a natureza é mais forte que a religião”.

Mas quem se importa com o que diz um produtor de cinema. Talvez ele só queira mesmo criar uma celeuma para vender mais entradas de cinema...


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