GLAUCO (1957 - 2010)
Vez por outra a violência nos invade e nos choca. Nos deixa perplexos, catatônicos. Me senti assim quando soube da notícia da morte do cartunista Glauco, na manhã de sexta-feira passada, dia 12.
Eu ouvia o rádio, adiando o momento de levantar da cama para ir trabalhar, quando o narrador divulgou a notícia do assassinato do cartunista e de seu filho Raony, um jovem com 25 anos, em decorrência de um assalto.
Depois a notícia mudou, e o assassino seria um jovem, possivelmente sob efeito de drogas, e que seria conhecido da família de Glauco. A relação teria se dado através de um culto do Daime, que Glauco liderava em um templo que ficava anexo à sua casa, em São Paulo.
Na verdade, não sei se este esclarecimento melhora ou piora a perplexidade pela estupidez da morte do cartunista.
E eu nem era grande fã de Glauco. Mas acho que ninguém merece morrer desta maneira.
A charge acima, em sua homenagem, foi publicada na Folha de São Paulo, do dia 13.
Marcadores: assassinato, falecimento, Glauco, jar, violência, violência urbana
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