segunda-feira, agosto 16, 2010

Já tem leitor eletrônico na Livraria Cultura

Já tem leitor eletrônico na Livraria Cultura


Este final de semana, estive na Livraria Cultura, para uma breve visita. Eu gosto de visitar livrarias.

Foi uma breve visita, pois cheguei pouco antes do horário do fechamento da loja. Contudo, quando eu estava saindo, vi uma referência ao leitor eletrônico (“e-reader”) da Positivo Informática, chamado “Alfa”. Pela referência, o tal leitor deveria estar disponível na loja. Voltei para a loja em busca dele. Não o achei. Tive que perguntar a um dos atendentes da loja, se ele já estava disponível ali. Estava.

O atendente me levou a uma das estantes, à qual eu não havia prestado atenção, e me mostrou uma caixa lacrada, com o dispositivo eletrônico para leitura de livros em versões de arquivos digitais. O dispositivo estava lá. O atendente da loja começou a me falar das coisas boas do aparelho, inicialmente me perguntando se eu já tinha ouvido falar do Kindle, da Amazon. Sim, eu já havia. O aparelho da Positivo possui o mesmo propósito, isto é, possibilitar a leitura de livros em formato de arquivo digital, e no caso da Livraria Cultura, o dispositivo já vem com um livro de brinde: O Príncipe, de Maquiavel, em versão eletrônica da Penguin / Companhia das Letras. Ele possui uma memória de 2 Gb, com capacidade para armazenar 1.500 livros. E eu fiquei pensando quanto tempo eu levaria para ler 1.500 livros. Ainda mais que costumamos ler um de cada vez, se bem que há algumas pessoas mais geniais que leem 3 ou 4 de cada vez, mas acho que são exceções. Afora isso, a memória do aparelho ainda pode ser expandida com cartões de memória, ou seja, que tal carregar 3.000 livros para onde você for?

Mas, pelo menos, no leitor eletrônico, seria mais fácil carregar 1.500 ou 3.000 livros; ele pesa menos de 300 gramas, o que talvez seja o peso de UM livro com umas 200 a 300 páginas. Imagine o peso de carregar 1.500 ou 3.000 livros em papel!

Segundo o atendente, uma carga de bateria pode durar até 20.000 viradas de página, isto é, uns 200 daqueles 1.500 livros que você pode carregar, ou até 20 dias, se você não usá-lo (ficar em “stand by”, conforme o atendente falou). Num caso assim, eu imagino que depois de ler uns 10 livros, você queira variar, ler um livro de papel, e deixar a máquina de ler um pouco de lado. Se você ler este livro em papel em menos de 20 dias, ainda poderá retomar a máquina, sem que precise de uma nova carga.

Aí eu cheguei na parte complicada. Perguntei quanto custava o produto. “699 reais”, me respondeu o atendente. Não pude deixar de pensar que era um pouco caro. Mas é possível parcelar em 5 vezes!

Infelizmente não havia um modelo em exposição passível de ser manuseado, o “hands-on”, como o pessoal vidrado em tecnologia gosta de dizer, enquanto eu estava ali. Há um disponível na loja, mas estava em outro setor. Como eu disse, cheguei muito perto do horário da loja fechar, e certamente eu não iria comprar o tal aparelho naquele momento. Poder experimentar o aparelho, ler e “virar páginas” com ele, para ver se de fato, um leitor eletrônico pode também ser uma muito boa experiência vai ficar para um outro dia.


O tempo de duração da carga de bateria parece ótimo, comparado com “notebooks” e “netbooks”. E o aparelho promete se compatível com a multidão de arquivos tipo “txt” e “pdf” que estão disponíveis na Internet, a começar pelo sítio Domínio Público. A máquina me gerou boas expectativas, embora o preço me deixe reticente...



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