Pregador
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26/10/2005. Meu filho insiste para que eu ponha as dezenas de fotos que tiro de Porto Alegre, em um blog. Também achei que tinha que escrever algo de vez em quando, como muita gente já faz. Então, aqui estou.
(Cronc, ou Kronk, ou Cronck, ou Kronck[de quantas maneiras é possível escrever um nome próprio do qual não se conhece a grafia, apenas a fonética?] é um personagem do desenho animado dos Estúdios Disney chamado A Nova Onda do Imperador, patético, mas muito simpático)
Como diria o Cronc, "Ai, quanta emoção!".
Abaixo está texto que recebi como comentário para o meu "post" Ainda Mais Sobre Criação. Como o comentário veio sem procedência (anônimo), estou copiando-o para cá, para mostrar quantas possibilidades interpretativas diferentes são possíveis tomando-se a Bíblia como base para a ciência:
Quem disse que a Teoria Evolucionista não pode ser integrada a Criacionista?
A Igreja? Essa mesma Igreja que matou um cara que disse que a Terra gira em torno do Sol?
Bom, não tem problema, a Igreja já pediu desculpas por isso...
Opinião pessoal: DEUS é infalível! A Igreja, por ser constituída de homens (falhos) é falha!
Visão pessoal: a Bíblia está correta! O que está errado é nossa interpretação dela.
Afinal, segundo a Teoria Evolucionista, o homem evoluiu desde organismos unicelulares, passando por seres semelhantes aos nossos primatas de hoje, até chegar ao que somos. Em nada contraria a Bíblia, nela diz que o homem foi criado por DEUS a partir do barro. Os seres unicelulares proliferam em meio ao barro, logo, temos a confirmação da fé pela ciência.
DEUS criou o mundo em 7 dias. Quem pode afirmar que os 7 dias de DEUS são iguais aos 7 dias do homem? Cada dia de Deus não poderia ser o equivalente a 1 bilhão de anos do homem???
(só ainda não consegui identificar a interpretação correta da criação de Eva, mas, tenho certeza, deve haver)
A ciência evolui. E conforme isso acontece, deveríamos ir aplicando-a na interpretação da Bíblia. Não devemos esquecer que as palavras da Bíblia foram escritas para pessoas que acham a chuva, um eclipse, milagres. E não fenômenos físicos.
A emoção é que é um comentário que complementa / questiona o conteúdo do blog. O primeiro assim... :)
O texto abaixo é um trecho de reportagem do jornal Folha de São Paulo, do dia 23 de novembro de 2005:
"A deputada Luciana Genro (PSOL-RS) acusou o ministro de ser "o precursor, em Ribeirão, dos métodos que o PT utiliza hoje, de desvio de dinheiro em benefício do partido". "As denúncias contra o senhor são mais fortes do que as que pesam contra o deputado José Dirceu (PT-SP)." João Fontes (PDT-SE) disse que Palocci "perdeu as condições ética e moral para continuar ministro da Fazenda". Palocci não respondeu. Argumentou que ele e Luciana não haviam feito perguntas."
Quando meu filho me pergunta como conciliar crenças sobre a Criação no Gênesis, com as idéias da evolução dominantes na ciência hoje, eu costumo fazer uma aproximação ontológica, a qual eu acredito que não chega a fazer muito sentido para ele, informando que a Bíblia é um livro que começou a ser escrito há cerca de 3.500 anos atrás, e terminou de ser escrito por volta do ano 90 da era cristã. O método científico como existe hoje começou a nascer há uns 300 anos apenas, com as experimentações de Galileu, continuadas por Newton, e as especulações de Descartes. A Bíblia não surgiu como manual científico, e não me parece que essa fosse sua proposta.
Nas ciências "duras", como a física, ou a biologia, é possível analisar evidências por testes, ou observando através da parafernália ótica e eletrônica que foi desenvolvida nestes 300 anos. A física teórica conseguiu desenvolver sofisticados modelos matemáticos, que procuram explicar até a origem do universo conhecido, e mesmo do universo que os nossos sentidos não conseguem conhecer.
E onde eu coloco a evolução nisso tudo? Para mim é como um sistema de crença laico que procura afastar a Providência (Deus) como hipótese teórica. Afinal não se pode submeter Deus à observação microscópica ou macroscópica, nem se criaram equações para colocá-lo como hipótese válida e testável. Como diria o Paulo Francis, não se pode provar a existência de Deus (nem a inexistência, também dizia ele, a propósito).
Por volta de nove horas da noite a rua Doutor Flores é agradável de caminhar. Todo o intenso comércio de móveis e eletrodomésticos da rua está fechado. O movimento parece com o do final da semana. Não é o formigueiro humano que existe durante o horário em que o principal comércio está aberto, mas também não é um deserto completo. Muitas pessoas caminham para baixo e para cima. Quem são estas pessoas? Trabalhadores que esperaram passar a hora do "rush", estudantes saindo de seus cursos, ... Há ainda taxistas nos pontos aguardando passageiros, na esquina com a Otávio Rocha há um vendedor de churrasquinho de gato, também há alguns papeleiros revirando o lixo a procura de algum material para reciclagem que lhe garanta algum trocado.
Estudantes saindo de seus cursos. Como se estuda nesta cidade. As pastas e bolsas denunciam alunos de primeiro e segundo grau, alunos de cursos profissionalizantes, alunos de graduação superior, e mesmo de pós-graduação. É a luta por melhores condições de vida.
Não sei porquê, mas me sinto bastante tranqüilo e seguro caminhando por esta rua em direção ao ponto do ônibus que me levará para casa. Talvez seja porque eu seja um indivíduo do sexo masculino, relativamente grande, em idade adulta. Os descuidistas vão procurar vítimas mais fáceis para predar.
Fonte do mapa: http://www.globosapiens.net/subapp_countries/app_data/maps/senegal-map.jpg
Nos países de fala espanhola esta palavra é comumente relacionada ao calor do verão. Nos países de fala espanhola, que ficam no hemisfério norte, eles relacionam ainda a canícula com o solstício de verão, ao redor de 22 de junho, sendo que as nossas fogueiras São João são celebradas no dia 24 de junho por causa disso. O auge do verão.
Também há relação com a estrela mais brilhante no céu: Cão Maior, ou, se preferir, Canis Major, Sirius.
Neste novembro, a canícula já se instalou em Porto Alegre.
Hoje, 22 de novembro de 2005, 37ºC à sombra.
No dia 16/05/2005, a rádio Gaúcha, em seu programa "Polêmica", que é transmitido de segunda a sexta-feira, às 9 h 30 min, propôs aos seus ouvintes, no que eles acreditavam, criacionismo ou evolucionismo? Não havia matizes, nem gradações possíveis, apenas isso.
Sendo que o moderador, o Lauro Quadros, ao referir-se ao criacionismo, falava sempre em "aquilo que a gente aprendeu quando criancinha nas aulas de catequese, Adão e Eva, e tal...".
Para minha agradável surpresa a votação, que é feita por telefone, naquele dia, deu 51% de opções pelo evolucionismo, e 49% para o criacionismo, praticamente um empate, o que é uma agradável surpresa, diante de todo o bombardeio de divulgação científica que é feito sistematicamente contra a crença em um Criador.
A pesquisa não possui método estatístico, é baseada apenas na boa vontade de ouvintes que se dignam a ligar para a rádio. Eu nem mesmo soube quantas pessoas fizeram isto, mas é bom saber que o número dos que se dispõem a ligar para uma rádio a respeito do assunto é praticamente igual para ambos os lados.