sexta-feira, março 31, 2006
Estado de Direito (II)
Estado de Direito
Israel Dá Lição aos Estados Unidos (II)
Israel Dá Lição aos Estados Unidos
quinta-feira, março 30, 2006
quinta-feira, março 23, 2006
Nossa Política
terça-feira, março 21, 2006
Algumas Pérolas do Tutty Vasques
Do filósofo Eurico Miranda, sobre a nova ordem mundial: A bagunça no futebol carioca não é maior que a das ruas de Paris!
Sai que é sua, Garotinho!
Depois da bagunça nas prévias do partido, PMDB pode desistir de concorrer à presidência da República para disputar o Campeonato Carioca. Tem boas chances de superar Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo em desorganização.
Barra Pesada
Justiça seja feita, perto dos estudantes de Paris, sem terra brasileiro é tudo anjinho.
A maldição dos 10%
ACM acha que 90% da aliança do PFL com o PSDB está consolidada. "Falta ainda negociar 10%." É impressionante como tudo no Brasil depende de 10%.
http://nominimo.ibest.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=11
Semana de Porto Alegre
Alunos da UFPel Protestam Contra Cotas para o MST (II)
Alunos da UFPel Protestam Contra Cotas para o MST
Efeméride
Baixar imagem erótica dá 20 anos de cadeia nos EUA (III)
Baixar imagem erótica dá 20 anos de cadeia nos EUA
Baixar imagem erótica dá 20 anos de cadeia nos EUA
Porto Alegre, 30 Graus
Manifestação de Professores da Rede Pública Estadual (III)
Manifestação de Professores da Rede Pública Estadual (II)
Manifestação de Professores da Rede Pública Estadual
Ventos Sopram
Ventos Sopram
Alguns anos atrás, um fazendeiro possuía terras ao longo do litoral do Atlântico.
Ele constantemente anunciava estar precisando de empregados.
A maioria das pessoas estavam pouco dispostas a trabalhar em fazendas ao longo do Atlântico.
Temiam as horrorosas tempestades que varriam aquela região, fazendo
estragos nas construções e nas plantações.
Procurando por novos empregados, ele recebeu muitas recusas. Finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se aproximou do fazendeiro.
- Você é um bom lavrador? Perguntou o fazendeiro.
- Bem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram, respondeu o pequeno homem.
Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o
empregou.
O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer até o anoitecer, e o fazendeiro estava satisfeito com seu trabalho.
Então, uma noite, o vento uivou ruidosamente.
O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados.
Sacudiu o pequeno homem e gritou:
- Levanta! Uma tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!
O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente:
- Não senhor. Eu lhe falei, eu posso dormir enquanto os ventos sopram!
Enfurecido pela resposta, o fazendeiro estava tentado a despedi-lo
imediatamente.
Em vez disso, ele se apressou a sair e preparar o terreno para a tempestade.
Do empregado, trataria depois.
Mas, para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo.
As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos nos viveiros, e todas as portas muito bem travadas.
As janelas bem fechadas e seguras.
Tudo foi amarrado.
Nada poderia ser arrastado.
O fazendeiro então entendeu o que seu empregado quis dizer, então retornou para sua cama para também dormir enquanto o vento soprava.
O que eu quero dizer com esta história é que quando se está preparado
espiritualmente, mentalmente e fisicamente, você não tem nada a temer.
Eu lhe pergunto: você pode dormir enquanto os ventos sopram em sua vida?
Espero que você durma bem!...
domingo, março 19, 2006
quinta-feira, março 16, 2006
Cachorro Quente do Rosário na Rua da Praia Shopping
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Porto Alegre: Calor!
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Mais TV Digital
Boca de Rua
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terça-feira, março 14, 2006
Lembrando Rahavam Zeevi (II)
Lembrando Rahavam Zeevi
Israel Destrói Prisão Palestina em Jericó Para Capturar Suposto Envolvido com Morte de Ministro Israelense em 2001
Morreu Slobodan Milosevic
domingo, março 12, 2006
Plano sinistro
Tutty Vasques
http://nominimo.ibest.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=11
sexta-feira, março 10, 2006
Ainda a TV Digital
Hoje, a Folha noticia que houve forte reação da parte do lobby do padrão europeu (para constar, ele é chamado de padrão europeu, mas parece que alguns países da Ásia, como Tailândia e Malásia também o estão adotando). A Folha informa ainda que, de Londres, o presidente Lula desconversou, e disse que ainda não havia decidido.
Ou seja, ainda não temos definição.
quinta-feira, março 09, 2006
Have You Been in Sin City?
Foto (II)
Foto
TV Digital
Dia Internacional da Mulher
Parabéns a todos estes seres que dão tanto amor, conforto e sofrimento a nós, homens.
quarta-feira, março 08, 2006
Porto Alegre, Temperatura Amena
Sol (II)
Sol
Oscar
domingo, março 05, 2006
Esclarecimento da Nota ("Post") Anterior
Porto Alegre, Clima Abafado!
sexta-feira, março 03, 2006
Sobre Gaúchos (III)
Sobre Gaúchos (II)
Mas como nasci e fui criado em Porto Alegre(Porto Alegre, como se sabe, e está em seu brasão, é a "Leal e Mui Valerosa" cidade que permaneceu leal ao império), sinto um certo estranhamento com esse gauchismo, que me parece algo muito relacionado à campanha, à estância e ao latifúndio. Ao mandonismo, ao paternalismo, e ao patrimonialismo.
E gosto de churrasco e chimarrão!
Sobre Gaúchos
No início de janeiro, li um texto de uma paranaense a respeito das peculiaridades dos gaúchos. Neste caso os nascidos na banda leste do rio Uruguai, pois também os há(os gaúchos) na banda oeste. O tal texto se chama "Breve Reflexão Cultural Sobre Gaúchos e Lagostas", e está disponível no saite Digestivo Cultural (http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=1802).
Lá ela comenta sobre a forte identidade de grupo dos gaúchos, principalmente daqueles que por um motivo ou outro se exilam de sua terra. Comenta ainda de sua capacidade gregária, e da fundação de Centros de Tradições Gaúchas (CTG's) Brasil afora. Segundo ela, e eu tenho de concordar, esta identidade não raro se sobrepõe à brasileira. Segundo ela, e eu novamente concordo, uma evidência disso é que em alguns automóveis pertencentes a gaúchos estão afixados adesivos com o mapa, ou a bandeira do Rio Grande do Sul, e junto a frase "O Rio Grande é o meu País!". Como muitas vezes não é informado de qual Rio Grande se está falando, que fique claro desde já junto aos potiguares que o Rio Grande deles, o do "Norte", não existe.
Gaúchos são mesmo seres peculiares. Gostam de louvar a memória de uma revolução, que como disse outro(1), perdemos. Ou seja a Revolução Farroupilha, uma revolução, na verdade uma guerra civil, que se estendeu por 10 anos. Quanto a essa questão de celebrar uma revolução perdida, nada demais. Os paulistas também fazem o mesmo com a Constitucionalista de 1932, e parte da elite cultural paulista ainda hoje sente grande ódio da memória de Getúlio Vargas. O problema é que somos bastante seletivos naquilo que gostamos de celebrar, tipo o bom a gente exalta, e o ruim faz de conta que não existiu. É lembrada a nobreza de Bento Gonçalves que se negou a destruir São José do Norte para ocupá-la e ter um porto marítimo para as exportações farroupilhas, e que ainda forneceu remédios aos feridos da guarnição legalista (imperial) que momentos antes combatera. Também é lembrado o destemor dos farroupilhas se negando a aceitar ajuda de argentinos, curiosamente os gaúchos "de lá", para se engajarem na luta contra o Império Brasileiro de então. Os farroupilhas não apenas recusaram a ajuda, como também ameaçaram atacar qualquer tropa argentina que se arriscasse a cruzar o rio Uruguai. É lembrado ainda, que os farroupilhas, ou os gaúchos, tão logo terminou o conflito, em que conseguiram uma paz honrosa, logo foram envolvidos pelo Império Brasileiro, em guerras no Rio da Prata, na Argentina(na época "Províncias Unidas do Rio da Prata"), e no Uruguai. Mas ninguém gosta de lembrar a traição do general Canabarro ao corpo de lanceiros negros, do exército farroupilha, nos estertores do conflito. (O que fazer com aquela negrada a quem havia sido prometida a liberdade, como prêmio pela sua participação nas batalhas?). Ainda a respeito dos lanceiros negros, não tenho certeza de que o movimento tradicionalista gaúcho celebrava sua participação na Revolução antes do governo Olívio Dutra.
Por outro lado, também ninguém gosta de lembrar, o comportamento bárbaro de ambos os lados contendores da Revolução Federalista de 1893, ambos os lados gaúchos, em que a degola de inimigos presos e desarmados se tornou banal.
Por fim, nesta genealogia do gauchismo do Rio Grande do Sul, a turma ainda gosta de lembrar, que um bando de gaúchos saiu daqui para amarrar seus cavalos no obelisco da Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, então capital federal do Brasil. Mas não se queria separação, se queria poder. E a revolução de 1930, teve como estopim o assassinato do então candidato a vice-presidente, João Pessoa, na Paraíba. E Getúlio não teria se tornado presidente do Brasil se não tivesse apoio de mineiros, pernambucanos, paraibanos...
E ainda no ciclo da Revolução de 1930, também devemos lembrar que na revolta paulista de 1932, Flores da Cunha, uma liderança regional gaúcha, apoiou os paulistas contra o governo ainda provisório do gaúcho Getúlio Vargas.
Mas tudo bem.
No seu melhor lado a identidade do gaúcho produz uma certa comunhão, amistosidade, e é divertida. No seu pior, pode produzir separatismo, preconceito, reacionarismo, até racismo!
Em tempo: a escritora paranaense citada no início deste texto, quando fala em lagostas, está fazendo uma alegoria em relação a outros escritores paranaenses.
(1) TELLES, Jorge. Farrapos: A Guerra que Perdemos. Porto Alegre: Martins Livreiro Editor, 2002.
Marcadores: coisas de gaúcho, gaúchos