Feliz 2008
Marcadores: 2007, Feliz 2008
26/10/2005. Meu filho insiste para que eu ponha as dezenas de fotos que tiro de Porto Alegre, em um blog. Também achei que tinha que escrever algo de vez em quando, como muita gente já faz. Então, aqui estou.
Marcadores: 2007, Feliz 2008
Marcadores: calor, Natal, Natal 2007, neve, Nova York, Porto Alegre
Marcadores: ateísmo, ateus militantes, crença, crenças, fé
SÃO PAULO – Durante palestra em Londres, o fundador da Wikipedia diz que a enciclopédia não deveria ser proibida por educadores.
Jimmy Wales falou a uma platéia de desenvolvedores, jornalistas e educadores sobre o uso da enciclopédia colaborativa em trabalhos acadêmicos e escolares.
Em muitos colégios, há restrições para o uso da enciclopédia virtual e alguns professores se recusam a aceitar a Wikipedia como referência bibiliográfica em trabalhos universitários ou do ensino médio.
Wales disse a rede britânica BBC que proibir uma criança de acessar a Wikipédia é como proibir um jovem de ouvir rock. “Você pode proibir, mas ele não vai obedecer”, disse.
Segundo Wales, o site é uma fonte rica e confiável de conteúdo educativo e seu uso deveria ser incentivado pelos professores, não proibido.
Marcadores: Parque da Redenção, Parque Farroupilha, Porto Alegre, Redenção
Marcadores: Dia Mundial dos Direitos Humanos, direitos humanos
Marcadores: direitos humanos, violência, violência contra a mulher
Marcadores: bêbado culto, humor, piada
ANTÔNIO GÓIS
DA SUCURSAL DO RIO
Sempre que uma avaliação do ensino escancara o nosso atraso, os saudosistas lamentam o fato lembrando que, no passado, a escola pública era de qualidade.
Ainda que o Brasil só tenha começado a comparar o desempenho de seus estudantes em 1995, essa afirmação, muito provavelmente, é verdadeira.
O que nem sempre é levado em conta é que aquela escola pública era para poucos. Em 1940, apenas 31% das crianças de 7 a 14 anos estavam na escola. Não é difícil imaginar o perfil de quem estava fora dela.
Em 2000, essa proporção chegou a 95%. Ganhamos em quantidade, perdemos em qualidade.
A chegada dos mais pobres à escola pública foi acompanhada da migração gradativa da elite para o ensino privado. Para um país que se esmerou como poucos na construção de uma sociedade desigual, a convivência dessas duas classes num mesmo espaço -no caso, a escola- não fazia sentido.
Esse modelo funcionou bem para aquele projeto de país. Os mais ricos eram educados em escolas privadas e, com isso, asseguravam seu futuro profissional, já que os melhores postos de trabalho não estavam ao alcance de quem tinha como única opção a escola pública.
Os resultados do Pisa evidenciam que esse projeto não serve mais nem mesmo para quem sempre se beneficiou dele. Numa economia cada vez mais globalizada, ganham mais empregos e investimentos os países que têm sua mão-de-obra mais qualificada.
As nações que conseguiram as melhores posições foram justamente aquelas onde a desigualdade de notas entre seus melhores e piores alunos foi a menor: Finlândia e Hong Kong.
Na Finlândia, sequer existe ensino particular (98% estão em escolas públicas). Em Hong Kong, a maioria (91%) está no ensino privado, mas em escolas que dependem de financiamento público.
Não por acaso, os Estados do Brasil que se saíram melhor no Pisa foram os da região Sul. É lá que, como mostra o Exame Nacional do Ensino Médio, a distância entre a rede pública e a privada é menor no Brasil.
O que Finlândia e Hong Kong fizeram foi equalizar as oportunidades. Por isso, ficam entre os primeiros mesmo quando se compara apenas os mais pobres ou somente os mais ricos.
Com uma educação de qualidade e para todos, os melhores, para se sobressair, têm de ser ainda melhores.
Da Folha de São Paulo, de 5 de dezembro de 2007.
Marcadores: Brasil, direito à educação, educação, ensino
Marcadores: Alejandro Jodorowsky, conhecimento, identidade, Jodorowsky, tonterias
Marcadores: blog, blogosfera, blogs, La Vieja Bruja
Marcadores: natureza, natureza sorriu