sexta-feira, novembro 30, 2007
Ufff...
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terça-feira, novembro 27, 2007
sexta-feira, novembro 23, 2007
OS PROFESSORES LONGE DA SALA DE AULA
Editorial
OS PROFESSORES LONGE DA SALA DE AULA
Um estudo inédito elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) mostra que, com exceção das disciplinas de Física e de Química, há mais professores habilitados para ministrar aulas do que a demanda por esses profissionais de 5ª a 8ª série e no ensino médio. Nos últimos 25 anos, cerca de 1,2 milhão de professores se formaram e o aumento do número desses profissionais foi de 66% desde 2001. O problema é que a sala de aula não está nos planos desses licenciados, que acabam por encontrar em outras atividades seu reconhecimento profissional. Segundo o MEC, seriam necessários 725.991 novos professores para serem somados ao contingente atual, de 1,4 milhão em exercício. Mais de 70% dos formados trabalham em outra atividade.
Um exemplo do desequilíbrio na área é o curso de Educação Física. Somente 32 mil dos 63 mil que ministram aulas fizeram Licenciatura na área. Todavia, há um total de 195 mil graduados nessa disciplina nos últimos anos que optaram por trabalhar longe da sala de aula, em outras atividades nas quais percebem melhores salários e encontram melhores condições em seu ofício.
No RS, a situação não é diferente. Apesar do grande número de inscritos a cada concurso, muitos acabam por desistir assim que surge uma melhor oportunidade de emprego. Isso sem falar do uso dos chamados contratos emergenciais, que acabam por reproduzir relações precárias de trabalho e de renda.
Segundo a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar, os potenciais professores não querem trabalhar num lugar que é um fracasso. Afirma que a revalorização da profissão é um dos pontos básicos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em 2007.
Realmente, o cotidiano de um professor lhe exige uma dedicação ímpar, o que implicaria que ele tivesse bem mais condições para exercer sua imprescindível atividade. Infelizmente, a educação é a primeira a ser lembrada nos discursos eleitorais e a primeira a ser esquecida após as eleições. Não é demais lembrar que só com mais investimentos em educação o país terá um futuro mais digno para seu povo.Editorial do Correio do Povo (para assinantes), de 21 de outubro de 2007.
Marcadores: direito à educação, educação, professores
quinta-feira, novembro 22, 2007
Brinquedo no Ártico
"Esta história aconteceu recentemente na Província de Manitoba, no Canadá e foi documentada por um fotógrafo.
Uma matilha de huskies siberianos estava tranquilamente puxando o seu trenó quando de repente surge do nada um faminto urso polar...
Mas para a felicidade dos huskies o que o enorme urso polar queria era só... brincar...
E ainda tem gente que pensa que a paz é impossível..."
E um comentário capcioso: não sei se a história é completamente verídica. É bem contada, bem montada. Agora, em defesa do urso polar e dos cachorros, vamos combinar que parece mais fácil cães e ursos brincarem, do que certos seres humanos renunciarem ao seu ódio...
Marcadores: amigo Urso, Ártico, Canadá, huskies, urso polar
quarta-feira, novembro 21, 2007
A Lua e como ela nos fez
Virou a Lua. (Quem conta sua história é Bernard Foing, cientista-chefe da Agência Espacial Européia.)
A Lua é pesada e grande o suficiente para afetar a Terra. A gravidade gerada pela proximidade de planeta e satélite atrai as águas, por exemplo, afetando as marés. A Lua também interfere com o comportamento da placas tectônicas que cobrem a superfície da Terra. É que a aproximação e o afastamento da Lua em relação à Terra gera energia, esquenta, esfria, provocando dilatação e contração da crosta.
A Lua afeta o clima. Por exemplo, as correntes subterrâneas do Pacífico mantém frio o mar na costa de Chile e Peru. Como é muito frio, não há precipitação e, portanto, raramente formam-se nuvens. Mas a força gravitacional da Lua por vezes arrasta estas correntes frias para mais longe da costa, provocando um número grande de nuvens que geram tormentas pesadas.
Hoje, há mais água no Equador. Tire a Lua repentinamente e esta água se redistribuiria toda em direção aos pólos.
A presença da Lua mantém o eixo de rotação da Terra em torno de si mesma estável. Não fosse ela, o planeta giraria solto, como acontece com Marte. Com a contínua mudança de eixo, os pólos se deslocariam. Mas a Terra tem esta qualidade constante, estável – graças à Lua. Por conta, não há mudanças climáticas drásticas. É graças a esta estabilidade que a evolução teve tempo de preparar suas artimanhas, desenvolvendo seres multicelulares complexos no lento caminhar de muitos milhões de anos.
A luz que a Lua reflete vinda do Sol nos moldou. Se a Lua é cheia, nossos olhos têm mais do que o suficiente de luz para enxergar bem. A tênue iluminação da Via Láctea já nos permite ver bastante. (Varia, mas isto é mais ou menos verdade para boa parte dos mamíferos.) São olhos moldados para a luz da Lua que, por certo, nos garantiram a sobrevivência como espécie. Somos como somos porque a Lua está lá em cima.
E não saberíamos de nada disto não fosse, bem, a Lua. A Lua nos ensinou sobre mudança e constância, sobre os ciclos da natureza. Porque o dela é o ciclo mais evidente. Não há distraído que não o perceba. Se sempre numa semana ela se mostrava de um jeito, na semana seguinte de outro, se repetia suas quatro fases sempre e todo dia, nos alertou para o fato de que muda e que muda sempre da mesma forma, no mesmo passo. A partir dos ciclos da Lua percebemos os ciclos das estações e os ciclos vários da Terra; contamos os dias e aprendemos matemática para prever como seria daqui a um mês, daqui a dois.
Foi por causa da Lua que criamos ciência.
Texto do blog do Pedro Dória.
terça-feira, novembro 20, 2007
20 de novembro, Dia da Consciência Negra
Marcadores: Dia da Consciência Negra
domingo, novembro 18, 2007
Norman Mailer - 1923-2007
Marcadores: Norman Mailer
terça-feira, novembro 13, 2007
Desagravo ao Cigarro
Certamente a morte do Paulo Autran está relacionada com as doenças que o afligiram em seu último ano de vida. E certamente o vício do cigarro também está relacionado com estas doenças. Por outro lado, Autran faleceu aos 85 anos! Todos nós morreremos por alguma causa. Será que o grande ator pretendia chegar aos 100? Seria bom, mas em todo o caso, 85 é mais que a expectativa de vida do homem brasileiro.
Marcadores: cigarro, Paulo Autran
domingo, novembro 11, 2007
sábado, novembro 10, 2007
53a. Feira do Livro de Porto Alegre termina neste final de semana
Marcadores: 53a Feira do Livro, Feira do Livro, Porto Alegre
quarta-feira, novembro 07, 2007
Blogs, imprensa e memória
Mais ouro da Kathy Gill:
A prática corrente de blogar [...] fornece vários pontos de vista sobre experiências partilhadas, mas também serve como banco de dados coletivo usado para despertar a memória falha daqueles que escrevem ou relatam para a grande imprensa.Kathy Gill, "How can we measure the influence of the blogosphere?", p. 3.
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Today’s practice of blogging [...] provide many viewpoints on shared experiences, but it often also serves as a collective databank used to jog the faulty memories of those who write or report for major media.
Do Animot.
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sexta-feira, novembro 02, 2007
Memória e a natureza do jornalismo
Um belíssimo texto:
Jornalismo não é um meio; não é jornais ou revistas ou TV -- essas entidades incorporam algo conhecido como A Mídia. Ao invés, o jornalismo é, nas palavras de James W. Carey, "nosso livro diário, nosso diário coletivo, o qual registra nossa vida em comum. A criação e preservação de memória coletiva, se praticada heróica e clandestinamente na Tchecoslováquia de Kundera, ou aberta e livremente em Nova Iorque", é a prática de jornalismo. Ele pode ser praticado "virtualmente em qualquer lugar e sob quase quaisquer circunstâncias... Tornar a experiência memorável, de modo que não seja perdida e esquecida, é a tarefa do jornalismo".De novo, de Kathy Gill, "How can we measure the influence of the blogosphere?", p. 3.
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Journalism is not a medium; it is not newspapers or magazines or TV – those entities embody something known as The Press. Instead, journalism is, in the words of James W. Carey, “our day book, our collective diary, which records our common life. That which goes unrecorded goes unpreserved except in the vanishing moment of our individual lives. The creation and preservation of collective memory, whether practiced heroically and clandestinely in Kundera’s Czechoslovakia, or openly and freely in New York” is the practice of journalism. It can be practiced “virtually anywhere and under almost any circumstances... To make experience memorable so it won’t be lost and forgotten is the task of journalism.”
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