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26/10/2005. Meu filho insiste para que eu ponha as dezenas de fotos que tiro de Porto Alegre, em um blog. Também achei que tinha que escrever algo de vez em quando, como muita gente já faz. Então, aqui estou.
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APRENDA ALEMÃO
A língua alemã é relativamente fácil. Todos aqueles que conhecem as línguas derivadas do latim e estão habituados a conjugar alguns verbos podem aprendê-la rapidamente. Isso dizem os professores de alemão logo na primeira lição.
Para ilustrar como é simples, vamos estudar um exemplo em alemão.
Primeiro, peguemos um livro em alemão. Neste caso, um magnífico volume, com capa dura, publicado em Dortmund, e que trata dos usos e costumes dos índios australianos Hotentotes (em alemão, "Hottentotten").
Conta-se no livro que os cangurus (Beutelratten) são capturados e colocados em jaulas (Kotter), cobertas com uma tela (Lattengitter) para protegê-las das intempéries. Estas jaulas, em alemão, chamam-se 'jaulas cobertas com tela', ou Lattengitterkotter; quando possuem em seu interior um canguru, chamamos ao conjunto de "jaula coberta de tela com canguru", ou Lattengitterkotterbeutelratten.
Um dia os Hotentotes prenderam um assassino (attentater), acusado de haver matado uma mãe (Mutter) hotentote (Hottentottermutter), mãe de um garoto surdo e mudo (Stottertrottel). Esta mulher, em alemão, chama-se Hottentottenstottertrottelmutte
No livro, os índios capturaram esse assassino e, sem ter onde colocá-lo, puseram-no numa jaula de canguru (Beutelrattenlattengitterkotter
Após iniciarem uma busca, vem um guerreiro Hotentote correndo e gritando:
- Capturamos um assassino (Attentater)!
- Qual??? - pergunta o chefe indígena.
- O Lattengitterkotterbeutelrattera
- Como? O assassino que estava na jaula de cangurus coberta de tela? diz o chefe dos Hotentotes.
- Sim - responde a duras penas o indígena. O Hottentottenstottertrottelmutte
- Ah, demônios - diz o chefe. Você poderia ter dito desde o início que havia capturado o Hottentotterstottertrottelmutte
Assim, através deste exemplo prático, podemos ver que o alemão é facílimo e simplifica em muito as coisas.
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Recebi pelo correio eletrônico, um linque que está reproduzido abaixo. Que devo pensar?
Blogueiros arriscam emprego, diz estudo, Felipe Zmoginski, do Plantão INFO - SÃO PAULO - Uma pesquisa da inglesa YouGov aponta que escrever blogs freqüentemente oferece riscos para os trabalhadores. [...]
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Uma antiga propaganda, vinda de algum lugar da infância, e que chegou pelo correio eletrônico, agora aqui no blog.
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Bento XVI, crítico da cultura
O papa faz uma leitura pessimista da cultura, em que vê na modernidade arrogância, relativismo, materialismo e ateísmo. Se por um lado percebe a decadência atual, por outro renega os direitos humanos, a democracia, o trabalho e a ciência.
Leonardo Boff - Especial para a Carta Maior
Data: 09/05/2007O que levou Bento XVI ao supremo pontificado foi o fato de ser um eminente doutor, e não um conhecido pastor. Representa o típico teólogo acadêmico alemão, cuja faculdade de teologia se situa no interior da universidade do Estado. É a primeira entre todas as faculdades o que lhe permite um discurso transversal, em permanente diálogo com outros saberes. Tal fato confere à teologia em estilo alemão alto nível de criticidade e até uma discreta arrogância de ser a mais profunda e filosofante de todas na Igreja, a ponto de Lutero, ainda em seu tempo, poder dizer que "um doutor romano é um asno germano". Como teólogo acadêmico, Joseph Ratzinger se envolveu ativamente nas discussões sobre a identidade européia e sobre os desafios a modernidade.
É neste campo que se revela o alcance e também o limite de sua fecunda produção intelectual. Normalmente, é assim como os filósofos do conhecimento nos ensinam que a cabeça pensa a partir de onde os pés pisam e o que cada ponto de vista é a vista de um ponto. Onde pisam os pés do intelectual Ratzinger e que vista seu ponto permite? Indiscutivelmente ele pisa o espaço cultural da Europa central, portanto, a partir do grupo de países hegemônicos no mundo. Sua vista depende daquele ponto a partir do qual vê o mundo e a Igreja. Com efeito, não vê na ótica dos pobres e dos oprimidos.
O que pesa em seu pensamento é o lastro cultural formado na escola de Santo Agostinho (+450) e de São Boaventura (+1274), sobre os quais escreveu duas brilhantes teses. Ambos têm isso em comum: o mundo é uma arena onde se enfrenta Deus e o diabo, a graça e a natureza, a cidade de Deus e a cidade dos homens. O pecado das origens produziu uma tragédia na condição humana: esta ficou tão decadente que sozinha não consegue se redimir e produzir uma obra que agrade a Deus. Precisa do Redentor, Jesus, que é continuado pela Igreja, dotada com todos os meios de salvação. Sem a mediação da Igreja, os valores culturais valem, mas não o suficiente para salvarem o ser humano e sua história. O mesmo se aplica à libertação de nossa teologia.
Este tipo de teologia leva a uma leitura pessimista da cultura. Isso se percebe na leitura que o teólogo Ratzinger faz da modernidade. Nela vê antes de tudo arrogância, relativismo, materialismo e ateísmo, esforço humano em busca de emancipação por seus próprios meios. Missão da Igreja é desmascarar esta pretensão, levar-lhe clareza de princípios, segurança na obscuridade e verdades absolutamente válidas.
Esta teologia contém muito de verdade, pois há efetivamente decadência na modernidade. Mas esta não poupa também a Igreja que é feita de justos e pecadores. Entretanto, importa alargar o horizonte teológico. Faz-se mister inserir junto com Cristo uma teologia do Espírito Santo, praticamente ausente em Santo Agostinho e no teólogo Ratzinger. Uma teologia do Espírito permitiria ver no mundo moderno, como fez o Concílio Vaticano II (1965), grandes valores como os direitos humanos, a democracia, o trabalho, a ciência e a técnica. Do anátema a Igreja passaria ao diálogo. Associar-se-ia a todos os seres humanos de boa vontade para buscar uma verdade mais plena, pois o Verbo "ilumina a cada pessoa que vem a este mundo" e o "Espírito enche a face da Terra" como dizem as Escrituras judaico-cristãs.
Como o Papa é sumamente inteligente, pode bem ser que, face à nossa realidade, veja o que de bom está sendo feito para tirar as pessoas das conseqüências de uma perversa modernidade que negou a tantos os direitos, a justiça e a vida.
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Claro, que muita gente acha loucura, falta de sentido (em que sentido? He, he, he...), absurdo. Alguns colegas de trabalho em especial, gostam de “endireitar”um pequeno globo que mantenho em cima de minha mesa (obviamente este globo fica com o Pólo Sul para cima), e vez por outra sou surpreendido quando chego para trabalhar e o globo está com o Pólo Norte para cima. Quando eu percebo, por coerência, tenho que corrigir isto. Infelizmente isto causa um pequeno desgaste no globo, a cada endireitada, e cada corrigida. Ou seja, brevemente terei que comprar um globo novo.
Uma colega já me perguntou por quê eu mantinha o “globo virado”. Nós trabalhamos num prédio que fica relativamente bem orientado, com relação aos pontos cardeais. O prédio é uma “caixa” retangular, com alas sul e norte, e os lados maiores orientados para leste e oeste. Eu trabalho na ala norte. Na estrutura do prédio, os banheiros coletivos, masculinos e femininos, ficam orientados para oeste, pelo menos os que eu conheço (sim, porque não conheço todos os banheiros do prédio). Então, voltando àquele questionamento da colega, para responder o porquê, de eu colocar o sul para cima, eu caminhei com ela até próximo da janela que mostrava o norte e perguntei se ela via alguma “subida” que olhava em direção ao norte, e não apenas uma longa planura até onde a vista alcançasse. E de fato, até onde a vista alcança, o que se pode ver é um plano.
Curiosamente, é esta sensação de plano que fez com que se pensasse que a Terra era plana, na Europa Ocidental, durante a Idade Média, com o aval da Igreja Católica de então. Mas a Terra é esférica, ou geóide se quiserem. Uma esfera não possui parte de cima ou de baixo. A Terra pode ser representada, e normalmente o é, tendo o norte para cima, como sendo visualizada a partir de um determinado ponto de vista, em seu eixo de translação em relação ao Sol.
Outro colega já me objetou que a metade sul do plante possui menos terras que a metade norte. Mas isso é totalmente irrelevante para realizar uma representação com o sul para cima. Mesmo que existam menos terras ao sul da linha imaginária do Equador, eu vivo em Porto Alegre, que fica ao sul desta linha. Imaginária como eu disse. E também Montevidéu, Santiago, Buenos Aires, Luanda, Sidney e Durban (na África do Sul, que fica numa latitude muito próxima da de Porto Alegre).
Sul. Para Cima.
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